quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A PESQUISADORA DA ESPERANÇA



Meu povo, hoje o post é daqueles que vocês precisam se ajeitar na cadeira, mandar os “minino” pra casa da avó pedir um tempo pro seu chefe, desligar o fogo do feijão e se concentrarem na leitura.

Trago uma entrevista com uma das mais respeitadas estudiosas de células-tronco do Brasil e símbolo máximo da conquista da liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias no nosso país, a professora Livre Docente e chefe do Laboratório de Genética Molecular do Instituto de Biociência da USP (Universidade de São Paulo), Lygia da Veiga Pereira.

A professora Lygia é tão engajada com a causa da “Matrix” de quem tem alguma deficiência que respondeu às minhas perguntas de bate e pronto, sem trololó, sem nheco-nheco, sem blablabla (Tá, eu admito que tô dando butinada em alguns ).

Para mim, é uma honra tê-la aqui dividindo seu conhecimento respeitado no mundo todo e explicando fatos que perturbam muitos dos seguidores e admiradores desse blog.

Saibam, então, um pouco sobre mitos, sobre verdades, sobre o futuro e sobre esperanças guardadas nessas minúsculas células que caminham a passos largos para mudar radicalmente a vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.

Blog - Quando a gente vai poder levar nossos cavalos (cadeiras de rodas) pro lixão e deixar os donos dos “ferro véio” ricos?

Profa Lygia V. Pereira - Estamos vivendo um momento histórico com a aprovação do primeiro teste clínico com células-tronco embrionárias em seres-humanos - e justamente em lesão de medula.

Esse primeiro teste será importantíssimo para sabermos se pelo menos essas células são seguras. (repare que estou evitando a pergunta!)

Enfim, esse é um passo importantíssimo para essa promessa terapêutica virar realidade, mas ainda leva tempo. Quanto? Cinco? Dez anos?

Vou fazer uma comparação com transplante de coração: o primeiro em humanos foi feito no final de 1967. Um ano depois já haviam sido feitos mais de cem transplantes de coração no mundo... Com 80% de mortalidade.

Para tudo, volta-se ao laboratório, descobre-se que o problema é a rejeição. No início da década de 1980 são desenvolvidos os imunosupressores, de forma que até 2007 mais de 75.000 transplantes de coração já foram feitos no mundo todo.

Blog - Já li que lá na China tem médico que aplica célula-tronco de dia e, há quem jure, que o "malacabado" (deficiente físico) mexe a ponta do dedo à noite. Até que ponto esses progressos são verdadeiros?

Lygia - É uma pena a forma de trabalhar desse médico... Como ele não publica seus resultados nem os apresenta de forma adequada para seus pares, não podemos avaliar a validade dos mesmos...

A ciência séria é caracterizada por uma absoluta transparência e o julgamento pelos pares. Sempre desconfio de quem descobre uma cura milagrosa e decide esconder seus resultados em vez de publicá-los e ganhar um prêmio Nobel...

Blog- Será que os tratamentos com célula-tronco vão evoluir a tal ponto que, quando alguém sofrer um acidente, lascar a medula, vai chegar lá um médico com um injeção e evitar que a pessoa tenha uma lesão grave?

Lygia - É essa a idéia, e é para isso que todos trabalham.

Blog - Para que tipos de deficiência ou doença as células-tronco, de fato, estão conseguindo reverter ou mudar quadros?
Lygia - O único procedimento médico com células-tronco já consagrado pela medicina ainda é o transplante de medula óssea para as doenças do sangue (leucemias, etc).

No mais, tudo ainda é experimental. Em algumas doenças, ainda estamos nos modelos animais (parkinson, distrofia muscular); em outras, já começamos testes em seres-humanos (derrame; lesão de medula, doença hepática; doenças auto-imunes: esclerose múltipla, diabetes autoimune, lupus). Em cardiologia, os primeiros testes em seres-humanos foram tão positivos que justificaram ume estudo com 1.200 pacientes (em andamento) para verificarmos a eficácia. Mas nenhum médico sério pode receitar célula-tronco para nenhuma dessas doenças ainda.

Blog - Agora que já é possível usar células-tronco embrionárias em pesquisas no Brasil, o que mais a gente precisa para caminhar mais rápido?
Lygia - O Governo Federal anunciou o investimento de mais R$ 21 milhões em pesquisas com células-tronco, e a criação da Rede Nacional de Terapia Celular, com os objetivos de estruturar o esforço nacional de pesquisa em terapia celular, ampliar a geração de conhecimento por meio de uma maior interação entre a comunidade científica, e qualificar novos profissionais. Essa rede deve criar uma grande sinergia entre os grupos brasileiros, acelerando o ritmo das pesquisas com células-tronco no país.

Blog - Muita gente tá esperando sair andando, sair vendo, sair falando depois do tratamento. Mas as evoluções podem ser menores, mas muito importantes, não é mesmo?
Lygia - Sem dúvida a expectativa é o milagre das céluals-tronco. Porém, elas podem não curar totalmente os pacientes, mas promover algum tipo de melhora - e isso já valerá. Por exemplo, nos lesionados de medula, se as células-tronco promoverem pelo menos o controle urinário, isso representará uma grande melhora de qualidade de vida dos pacientes.

Escrito por Jairo Marques às 00h12

domingo, 25 de janeiro de 2009

O PRIMEIRO A ENTRAR, ÚLTIMO A SAIR

Quem já viajou de avião e nunca passou por uma situação irritante ou constrangedora?
Cadeirante também se inclui, né não ? Na minha última ida à Brasília, algo parecido aconteceu comigo. No embarque na capital alagoana tive tratamento vip, com atendimento preferencial, acompanhamento e tudo que tenho direito (sou uma pessoa chik, né não ?) um aparato digno de “autoridade”. Primeira fila, no corredor para assim facilitar o “manuseio”desse que vos escreve....Chegada tranqüila, desembarque tranqüilo. Todo o procedimento da ida se repetiu na volta para casa, até que, justamente na hora de entrar no avião, “o bicho pegou”. Prá começar não teve túnel de embarque até o avião, me levaram num ônibus que transporta passageiros do saguão até o local onde o avião estava estacionado, chegando lá, fiquei no pé da escada esperando os funcionários da empresa aérea para me colocar dentro do avião.Nesse tempo, formou-se uma fila e os passageiros “normais” começaram a subir no avião........e eu ficando. Os que me conhecem, inclusive o meu amigo Jairo, que me acompanhava, deve imaginar como eu já estava de humor( para não dizer puto da vida). Dois funcionários se aproximaram e disseram “viemos colocar o senhor no avião”. Já não era sem tempo, estou aqui há mais de 20 minutos esperando , respondi já com um pouco de baba branca no canto da boca, sacaram o drama? Aí, chega um outro e diz “senhor, aguarde mais um pouco que o AMBULIT está vindo para colocar o senhor no avião. Bom, aí eu já virei um verdadeiro Dado Dorabela e escrachei geral (inclusive dei uma mijadinha no pé da escada, para aliviar). O vôo já estava atrasado, e com certeza os passageiros “normais” estavam me culpando pelo atraso. (Gente, isso acontece na capital federal, imagine nas outras capitais). Ambulit é uma espécie de transporte que possui elevador para cadeirantes e rampas que se acoplam a porta do avião para assim a “cadeira móvel” entrar com facilidade. (Chik não ?) Tudo isso levou cerca de 40 minutos entre a espera e a entrada na aeronave. Dá para imaginar as caras dos passageiros me olhando entrar por último ? Pois é, e eu não tive culpa de nada, a não ser pelo fato de ser “especial”. Meu humor já tinha ido na urina, até pensei em fazer uma reclamação formal, , mas acabei deixando barato (porque sou um menino “bão”), o importante era que eu estava doido para chegar em casa, e eles que se danem prá lá, né não ? Bom, para terminar e encurtar a história, quando o avião pousou na capital alagoana, enquanto os passageiros desciam eu esperava a minha cadeira vir do setor de bagagens e fui o último a descer da aeronave, desta vez com o mesmo tratamento do início desta história.

Por Ricardo Oliveira



DEZ DICAS PARA NÃO ATRAPALHAR A VIDA DE UM CEGO

19/01/2009
1 - Pode acreditar, um cego consegue te ouvir . Então, quando quiser alguma informação de um, fale diretamente com ele e não com seus acompanhantes.
2 - Quando quiser dar uma mãozinha, ofereça! Mas espere a ajuda ser aceita antes de sair puxando o pobre do cego pelo braço no meio da rua . Pergunte a melhor maneira de ser útil. Agora, num fique fulo da vida caso a ajuda seja recusada. Nem sempre a pessoa precisa de auxílio.
3 - Sabe aquela expressão: "Tô mais perdido que cego em tiroteio?" . Ela faz algum sentido, sim. Quando vir que um deficiente visual está com dificuldade, identifique-se e faça a pessoa perceber que você está falando com ela.
4 - Beleza, o "malacabado" topou sua ajuda como guia. Coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ele irá acompanhar o movimento do seu "corpicho" enquanto você anda.
5 - Avise o cego, antes, é claro, que há um degrau, piso escorregadio, buraco e obstáculos à frente do trajeto. Em um corredor estreito, coloque seu braço para trás e deixe o deficiente segui-lo, "de boa"!.
6 - Na hora de dar uma sentadinha (ui), você deve guiar o cego até a cadeira e colocar a mão dele sobre o encosto da cadeira dizendo se ela tem ou não braço. Deixe o "matrixiano" sentar-se sozinho!
7 - Quando você for explicar um rumo ao cego, seja claro e específico. Num adianta falar, "ali depois daquele cavalo azul" . Use informações que indiquem distância, de preferência: "A uns vinte metros a sua frente".
8 - A menos que o cego seja realmente meio ruim dos "zovidos" , não precisa gritar com ele, nem falar alto. Fale normalmente. Cego é cego, surdo é surdo, mamulengo é mamulengo, saca?
9 - Cegos ou pessoas com visão subnormal são como você, "que nem igual", mesmo. Então, não as exclua de atividades do convívio social (uma "birita", por exemplo, ) ou profissional. Deixe que elas decidam como podem ou se querem participar. Proporcione a elas a mesma chance que você tem de ter sucesso ou de falhar.
10 - Palavras são palavras. Pode dizer "veja", "olhe", "bizóia" quando estiver conversando com uma pessoa cega. Elas também as usam. Mas, quando você for embora, AVISE o deficiente visual. Assim, você não vai deixar o caboclo falando sozinho, né?
Créditos para Jairo Marques http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br

sábado, 24 de janeiro de 2009

A HISTÓRIA DE NICK VUJICIC 2


Quando fiz 15 passei a dedicar minha vida a Deus. hoje tenho 23 e terminei meu curso universitário de comércio, me formando em planejamento financeiro e contabilidade. Eu também dou palestras de motivação. Tenho muitos objetivos... quero ser independente financeiramente até fazer 25, quero ser entrevistado pela Oprah, quero ter um carro adaptado para mim. e quero escrever muitos livros... Estou escrevendo meu primeiro livro 'sem braços, sem pernas, sem preocupações'.

'Nada na vida deve ser temido, apenas compreendido' -Vamos parar de justificar e clamar a misericórdia de Deus pelas nossas irresponsabilidades, egoísmo, comodismo, omissão, e etc...etc .. vamos? -E aí dor de cabeça, de barriga, de lado, de junta, resfriadinho, cólicas, e etc.. e etc... -Quem quer ser de Deus é de Deus... quem entende o que é ser levado pelo Espírito Santo...se deixa levar... -A DEFICIÊNCIA NÃO ESTÁ NO EXTERIOR ESTÁ DENTRO DE NÓS. Ah! O objetivo dessa mensagem não é para você ficar impressionado, comovido ou admirado... dizendo para os outros... 'nossa... meu Deus... que história... daquele rapaz...' pois o Nick não precisa... disso... o Nick nos ensina o que todos nós já deveríamos ter aprendido... e estarmos vivendo...

A HISTÓRIA DE NICK VUJICIC


Meu nome é Nick Vujicic e eu agradeço a Deus por ser usado como testemunho para tocar milhares de corações ao redor do mundo. eu nasci sem os membros e os doutores não tem qualquer explicação médica para isso. como você deve imaginar eu enfrentei muitos desafios e obstáculos. Meus pais são Cristãos, meu pai é pastor. eles não tiveram tempo para se preparar para o meu nascimento. todos choraram o meu nascimento, e se perguntaram o porquê de Deus ter permitido que aquilo tivesse acontecido com minha família, sendo que minha mãe me deu uma irmã e um irmão normais.


A violência, a escola e você
Nenhum professor pode ser desrespeitado em seu trabalho, mas também é nosso papel compreender a realidade ao nosso redor para garantir que os jovens aprendam

Violência na escola 2

Tarde de quinta feira, num mês de Janeiro já bastante tumultuado, pelo para a escola Nosso Lar 1. Estávamos no laboratório de informática aproveitando um pouco do frescor do “ar condicionado”, pois havia acabado de dar aula num ginásio quente e sem ventilação quando chegou o “J”, um ex-aluno da escola me falando o seguinte: ‘Diretor, (pois é, ainda me chamam de diretor) o prof. De futebol pediu para o senhor ligar para a polícia porque tem uns caras armados que pularam o muro da escola”. Aquilo me soou como um problema iminente, pedi que ele fosse até a direção e solicitasse a ligação e assim foi feito. Pronto, o caos se instalou, numa ação meio que desordenada, policiais invadiram a escola de armas em punho, assustando a todos, o que é pior, havia muitas crianças na escola. Funcionários passaram mal, alguns chegaram a desmaiar, e o principal, que era prender os elementos armados, não foi feito. Como “quase sempre” conseguiram escapar sem deixar vestígios. Será possível ? Uma escola como a Nosso Lar 1, com cerca de 1.500 alunos precisa de uma atenção maior por parte das autoridades. Inadmissível é adiar providências enquanto se buscam as causas da violência escolar e nos seus arredores. O problema se alastra há muito tempo mas, no nosso estado e na nossa cidade, embora o governo admita sua existência, ele não é prioritário dentro das políticas educacionais. As discussões são estéreis e as soluções apontadas não contemplam na prática o que a sociedade deseja e não há diretrizes para um combate efetivo à violência escolar. Até quando professores, funcionários e alunos ficarão à mercê de marginais, frutos dessa mesma sociedade exclusora ?

Por Ricardo Oliveira de Lima








domingo, 18 de janeiro de 2009

GOSTO ECLÉTICO PELA MÚSICA

Nos velhos tempos de colégio, entre 12 e 18 anos, eu não tinha muito conhecimento sobre música, lembro-me de uma banda SANTA ESMERALDA que sempre tocava nas festinhas acompanhadas de “Born to be a live’ tocada por um tal de PATRICK HERNENDEZ, acho que era esse o nome. As músicas de novelas predominavam , as chamadas “músicas lentas” eram esperadas com ansiedades nas intercaladas de “discoteque”, “brega/cafona”, como assim eram chamadas. MICHEL JACKSON não poderia ficar de fora, com suas roupas ridículas e onda “break” era adorado por todos, ainda mais que ele também cantava “música lenta”, como a inesquecível “BEN” e BONNIE TYLER cantando “Total eclipse of the heart”.
Imitávamos até a roupa, cabelos, num mais autêntico momento de insanidade mental sem se dar conta, mas, era a moda. Daí você faz um giro e curte um pouco de GILLIARD, JANE E ERONDÍ, entre outras “malas”...... mas, era moda., e eu ainda escutava , em casa, quando meu pai colocava a “radiola” para tocar NÚBIA LAFAYETTI, ORLANDO DIAS, BALTHAZAR, e outros que não lembro.
As trilhas de novelas ganham mais força, começam a aparecer bandas nacionais, anos 80/90, elas traduziam muito das nossas vidas, IRA, PLEBE RUDE, NENHUM DE NOS, UNS E OUTROS, LEO JAIME, BIQUINI CAVADÃO, JOÃO PENCA E SEUS MIQUINHOS AMESTRADOS, ZERO, KID ABELHA,LOBÃO, ENGENHEIROS DO HAVAÍ, TITÃS, CAPITAL INICIAL, PARALAMAS DO SUCESSO E A INESQUECÍVEL E MAIS PERFEITA TRADUÇÃO DA MINHA VIDA “LEGIÃO URBANA”. Nesse meio tempo já cursava na universidade, uma verdadeira escola para a vida, para tudo. Uma ressalva, muitas dessas bandas fizeram acabar ou iniciar um namoro, uma amizade, uma descoberta, uma atitude. Bandas de rock internacionais passaram a ser ouvidas, mas poucas ficaram na minha memória, e eu as escuto até hoje, assim como bandas nacionais, mas apenas algumas!!! Ao mesmo tempo em que gostava de DJAVAN, ouvia FRED MERCURY, FAGNER, KATE BUSH, CHICO BUARQUE, TERENCE TRENT D’ARBY, CAETANO, LED ZEPPLIN, GAL COSTA, ALPHAVILLE, ADRIANA CALCANHOTO, CULTURE CLUB, NARA LEÃO, eu ouvia e ainda ouço minhas musas CINDY LAUPER, MADONA, TRACY CHAPMAN, ALANIS MORISSETTE escuto LEILA PINHEIRO, PHIL COLLINS, GILBERTO GIL, TOQUINHO E VINÍCIUS, TOM JOBIN, CHICAGO, SCORPIONS, QUEEN, KISS, METALICA, ROD STEWART, CAZUZA, TITÃS, CAMISA DE VÊNUS, BRYAN ADAMS, BON JOVI, PAVAROTTI, MERCEDEZ SOSSA, COUTING CROWS , BEE GEES, STEVE WONDER, MILTON NASCIMENTO, MARISA MONTE e os insuperáveis PINK FLOYD e U2. Ainda tem a fase de misturar reggae e axé, sendo assim BOB MARLEY, ALPHA BLONDY, CIDADE NEGRA, EDSON GOMES, TRIBO DE JAH, IVETE, CHICLETE, DANIELA MERCURY, ARAKETU, os bons tempos de BANDA MEL, GERÔNIMO, BANDA REFLEXUS, CHEIRO DE AMOR E NETINHO, aí vem TERRA SAMBA, OLODUM,MARGARETH MENESES, e a magnífica e mística TIMBALADA.UFA!! Com certeza deve estar faltando algumas bandas, por puro esquecimento ou por não ter sido tão marcante quanto as outras, diferentemente do estilo sertanejo, esse sim, deixou sua marca por NÃO FAZER PARTE DO MEU GOSTO ECLÉTICO PELA MÚSICA, que me desculpe ZEZÉ DI CAMARGO, CHITÃOZINHO, RICK E RENNER, BRUNO E MARRONE........ e outros.

Por Ricardo Oliveira de Lima

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

EM BUSCA DE SOLUÇÕES


Todos sabem que a questão da qualidade está em primeiro lugar na lista de prioridades de uma empresa. Porém, falar em qualidade de seus produtos sem contabilizar a qualidade de seus funcionários não é um bom caminho. Nas escolas públicas este fator de avaliação ainda deixa a desejar, na maioria das vezes só discurso. Para se ter uma escola de qualidade é importante manter as condições básicas de funcionabilidade; infra-estrutura básica, funcionários estimulados e alunos inseridos e incluídos no contexto educacional. Mas, como fazer isso sem que mude a postura e a prática pedagógica? A situação encontrada na Escola Nosso Lar , a princípio caótica, onde se quer tinha um bebedouro para os alunos tomar água, salas sucateadas, banheiros depredados, até por eles mesmos, e de quem é a culpa ? Será que esse quadro apresentado seria um viés para a violência na escola ? Reportando ao texto enviado anteriormente, ratifico o exposto, onde considero que todo e qualquer esforço no sentido de entender ou identificar as razões que promovem tamanha violência nas escolas públicas, passa necessariamente por uma análise conjuntural da sociedade onde a escola está inserida, prioritariamente nos aspectos históricos, econômicos, sociais, culturais, dentre outros. Estes são constituintes de toda a base geradora de todos os conflitos, disparidades, se contrapondo com o processo do fazer educação na nossa sociedade e na nossa escola. Essa mesma sociedade terá que se organizar e insurgir-se ativamente contra este fenômeno. De igual modo, a escola terá que ajustar os seus conteúdos programáticos e acercar-se mais às crianças. Devido às exigências dos aspectos citados, as famílias muitas vezes destituem-se da sua função educativa, delegando-a à escola. No meio de toda esta confusão, estão as crianças, que, atuam conforme aquilo que observam e agem consoante os estímulos do meio. Meio esse que por vezes oferece modelos de conduta e referências positivas questionáveis. Nos deparamos também com o medo dos professores diante da violência motivada pelo tráfico de drogas nas escolas públicas da periferia de Maceió e como tudo isso interfere no processo pedagógico, o que pode justificar ou compreender por que a escola de certa forma silencia diante dessa violência, e se põe num dilema entre denunciar e não denunciar. Outro ponto polêmico também envolve a atuação e a postura dos professores diante dessa realidade e entre as influências do contexto em interação com esses sujeitos específicos
dentro da escola.
Por Ricardo Oliveira

UMA QUESTÃO DE PONTO DE VISTA









O termo “deficiente” atribuído, via de regra, aos membros de uma sociedade que apresentam alguma forma de “anormalidade” ou de “diferenciação” perante os demais,
quer no domínio cognitivo, afetivo ou motor, tem sido objeto de críticas e discussões entre os segmentos que lidam com os indivíduos assim designados, tentando mostrar os equívocos e as contradições geradas por termos, tais como normal e anormal, comum e incomum, deficiência, incapacidade e excepcional. A preocupação fundamental é evitar a rotulação do ser humano ou a estigmatização que advém dos desqualificativos deficientes, anormal, incapaz, etc. O fato de alguns conceitos, à luz do contexto social, não é indicador de secundarização ou superficialidade do problema, mas, pelo contrário, indica que se atribui a atenção necessária aos mecanismos de cumprimento dos direitos já alcançados como forma de garantir tais direitos. A “violência simbólica” caracterizada pelo desrespeito aos direitos do portador de deficiência dentro da própria sociedade tem sido uma constante, quer no âmbito educacional, da saúde, do trabalho, do lazer e vida social. São gritantes os flagrantes de descumprimento da lei, tanto do poder público quanto do privado, acessibilidade a locais públicos, locomoção, transporte, mercado de trabalho são apenas alguns pontos a serem discutidos.Não existe nenhum, ou quase nenhum tipo de fiscalização dos pontos abordados,não somos mercadorias, somos seres humanos e como tal, merecemos e exigimos toda e qualquer forma de respeito.

Por Ricardo Oliveira

domingo, 11 de janeiro de 2009

LUTA NAS RUAS.....









11/01/2009
Crônica de uma invasão à Paulista

Galera, esse blog precisa decolar com todo o pique. Como sou um cara cheio de atividade, talvez a coisa demore um pouco para decolar se vcs não ajudarem.! Vejam esse texto do Jaime de São Paulo sobre a passeata (?) cadeirata (?) manifestação do movimento superação na avenida paulista no mês de Dezembro de 2008. Aí vai........
Como eu sou um "minino intelingentchi", levei uma "dotora", pra me socorrer se eu passasse mal com o calorão, e a dona Cleide, para dar uma empurradinha no meu cavalo em caso de despressurização das minhas forças.
Logo na concentração do evento, aquela festa com cachorro guia de cegos, anões, "minino" chorando, cadeira de roda pra cá, cadeira "elétrica" pra cá, muleta daqui, apitos dali, já senti que o caldo poderia entornar:
"Queria uma camiseta G."
"Xô procurar.... Num serve uma M?"
"Serve, não, tô gordo demais, tem que ser G."
"Cabô a G. Só tem baby look da grande..."
E tive de ficar com a.... M, que ficou praticamente uma baby look em mim, né? ... Mas a moça da organização disse que era minha leitora assídua e fez a filha dela jurar que também leria a partir de hoje, ai eu nem fiquei brabo!
Pô, mas foi bonito demais ver monte de "malacados" reunidos, se esforçando pra não derreter com o calorão, unidos num objetivo único: dominar o mundo.
E havia também uma penca de gente "normal" por ali dizendo que aceitava compartilhar o mundo com esse povo torto e que estava disposta a acabar com a Matrix pra que todos vivam juntos.
"Você é o Jairo do blog? Nossa, dou muita risada com suas histórias, viu?! Suas férias já acabaram, né?"
"Jairo!!!! Olha o que eu trouxe pra você!!" E era um elefante indiano da sorte e uma caixa de "chocolatchi xiqui".
"Jairão, eu vim!!!", me disse contente o rapaz de Sorocaba...
Caraca, me senti o Waldick Soriano com tanto assédio!!!
E lá vai "nóis" tudo atrás de um trio-elétrico que tinha um elevador e que suspendeu o Billy, o líder do Movimento, e seus dreadlooks, para o alto.
O duro nem era tocar a cadeira com o sol a pino, o duro era segurar as toneladas de papeizinhos que alguns divulgadores insistiam em nos dar. Beleza, eu pego o jornal, pego o apito, pego o panfleto do CVV , pego a bexiga e quem é que é me empurra?
Não consegui entender direito, mas uma das bandas que tocariam durante a passeata não pôde se apresentar porque o tio de não sei quem resolveu morrer. Ai os matrixianos e os "normais" tiveram de escutar o Billy mais vezes dizendo: "Vamo lá galeraaaaa!!!"
Dando tchauzinho da calçada, tinham vendedores de telefone celular, velhinhas com óculos escuros, seguranças de banco, cachorros e até o Marcelo Rubens Paiva.
Rapidinho chegamos ao vão livre do Masp. Uns disseram que éramos menos do que no ano passado. Vai ver o povo ficou com medo do crise nos "estadusunidos", né?
Mas eu fiquei muito feliz de participar, mesmo tendo ganhado uma mancha vermelha na testa, fruto de um bloqueador solar mal passado.
Mostrei que eu quero um mundo mais acessível. Mostrei que eu existo e que não fico dentro de casa, não! Fiquei feliz por um monte de sorriso, um monte de gente unida por um causa que tenho convicção, é justa!
Bem, tenho muita coisa bacana pra compartilhar com vocês nos próximos dias. E obrigado demais por quem pode compartilhar comigo um passinho na Paulista ou uma rodadinha, tanto faz, né?!

* Fotos de Rapha Bathe, Fabricio Antunes e Renata Lambertini
Escrito por Jairo Marques às 01h28

Para começar.......

Muita calma nesta hora...
Se tem algo que deixa a gente que tem alguma deficiência com muita "reiva", verde de vontade de virar do avesso, é quando alguém estaciona em vaga reservada, tema que pouca gente discute ou quebra pau, né, não?
A sensação é mais ou menos aquela de quando o governo anuncia um novo imposto, quando alguém fura a fila no banco em dia de pagamento, quando acaba o papel higiênico na hora da disenteria....

Dentre muitos bate-papos sempre me perguntam, porém, se quando um reles "normal" está assim, como a farofa do churrasco, só acompanhando o "malacabado", ou quando há uma imobilidade temporária da pessoa, se ela pode utilizar a vaga especial.

Sim, pode, sim! E deve, né, não?!

Alguns esgualepados são "xikis" e precisam de motoristas (mas hoje a tecnologia já permite até aqueles "mamulengões" , com lesões altíssimas, a dirigir viu?). Pode acontecer também de o deficiente estar de carona ou ser "dimenor", etc

Um cadeirante, estando ele como condutor ou sendo conduzido (falei bonito, falai?), necessita de mais espaço para manobrar seu cavalo e, logo, da vaga demarcada. Quem quebrou uma perna, vai se deslocar com um pouco mais de dificuldade e também precisa de uma condição especial de estacionamento.

Se você estiver numa situação com essa e seu carro não tiver um adesivo indicativo, o ideal é que deixe um bilhete no pára-brisas da "xaranga".
Algo mais ou menos assim: "Óia, eu tô usando a vaga porque tô junto com um malacabado que precisa.... Tô com a perna véia lascada e num to andando direito", e por ai vai.

Escrevi esse texto baseado em outras discursões e leitura de textos de pessoas que exploram esse tema, e uma delas me encaminhou um vídeo, que é um trechinho de um filme, que me fez "xorar" de rir e refletir sobre essas idéias...

Vejam e vão entender o porquê o título do post, "Muita calma nesta hora"...
http://www.youtube.com/watch?v=4_mo3dAAjv8&eurl=http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br/arch2008-12-07_2008-12-13.html
Escrito por Jairo Marques http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br

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