tag:blogger.com,1999:blog-21192187213699021232024-03-13T03:03:16.101-07:00Luta sobre RodasEste blog destina-se a todos que lutam pela liberdade e valorização da pessoa humana.Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.comBlogger72125tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-10611132059198359602011-08-28T15:09:00.000-07:002011-08-28T15:09:19.920-07:00BARREIRAS FÍSICAS E SOCIOLÓGICASAs pessoas com deficiência enfrentam um sem número de obstáculos em seu dia-a-dia e nem todos são barreiras físicas. Calçadas estreitas e esburacadas, muitas delas com "frades" ou jardineiras colocadas pelos próprios moradores, em flagrante desrespeito à legislação; meios-fios acima da altura permitida pelas normas técnicas; ausência de rampas de acesso a cadeirantes; sinais de trânsito destituídos de sensores de aproximação e afastamento interligados com sistema sonoro de alerta; número ínfimo de veículos adaptados destinados ao transporte coletivo. Estes são apenas alguns exemplos de barreiras físicas a que estão sujeitas as pessoas com deficiência no seu dia-a-dia. Certamente, o sistema capitalista, mantenedor das desigualdades sociais, também influencia de forma profunda na evolução das dificuldades de acesso das pessoas com deficiência aos recursos sociais, uma vez que a política do lucro máximo x menor custo possíveis obsta que as minorias destituídas de poder tenham seus direitos respeitados. Karl Marx, que era o maior crítico do capitalismo de seu tempo, observa o capitalismo através da dinâmica da lutas de classes, incluindo aí a estrutura de estratificação de diferentes segmentos sociais, dando ênfase às relações entre proletariado (classe trabalhista) e burguesia (classe dominante). Para ele, a diferença de poder econômico entre as classes é um pressuposto do sistema, ou seja, a classe dominante acumulará riquezas por meio da exploração do trabalho das classes operárias, reduzindo-se, assim, o acesso da classe dominada aos recursos sociais.<br />
Para impedir essa força negativa, é necessário que, juntos, sociedade e Estado, construam um processo de inclusão social eficaz, urgente e permanente.<br />
Ao contrário do nosso sistema, o processo de inclusão é um processo que denuncia as desigualdades e o desrespeito às minorias, reivindicando não só a mudança de estruturas físicas, mas também de concepções, pensamento e planejamento da sociedade, procurando uma nova forma de organização social, em que as diferenças individuais sejam respeitadas e não menosprezadas. <br />
Na realidade, o processo de inclusão vai muito além da inserção de alunos com deficiência na escola dita regular ou na reserva de um percentual de vagas em concursos públicos a serem ocupadas por candidatos com deficiência, passa a ser exigida uma mudança vertiginosa na estrutura social vigente, no sentido de se organizar uma sociedade que atenda aos interesses de todas as pessoas, indiscriminadamente. <br />
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FONTE-http://jus.uol.com.br/revista/texto/12170/a-pessoa-com-deficiencia-o-principio-da-igualdade-e-as-politicas-publicas-no-setor-de-transporte-coletivo-urbano-no-municipio-do-rio-de-janeiro<br />
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Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-79009745253059121132011-08-27T11:23:00.000-07:002011-08-27T11:23:34.496-07:00TERMINOLOGIAQue termos usar e não usar. Estas recomendações valem para a área de comunicação. Não se trata do politicamente correto, mas sim de legitimar avanços de mudança de mentalidade que as palavras devem refletir.<br />
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• PORTADOR? Atualmente o termo correto usado é pessoa com deficiência, presente inclusive na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência que no Brasil tem peso constitucional.<br />
A partir de 1981, por influência do Ano Internacional das Pessoas Deficientes, começou-se a escrever e falar pela primeira vez a expressão pessoa deficiente. O acréscimo da palavra pessoa, passando o vocábulo deficiente para a função de adjetivo, foi uma grande novidade na época. No início, houve reações de surpresa e espanto diante da palavra pessoa: “Puxa, os deficientes são pessoas!?”<br />
Aos poucos, entrou em uso a expressão pessoa portadora de deficiência, freqüentemente reduzida para portadores de deficiência. Pessoas com deficiência ponderam que elas não portam deficiência; que a deficiência que elas têm não é como coisas que às vezes portamos e às vezes não portamos (por exemplo, um documento de identidade, um guarda-chuva). O termo preferido passou a ser pessoa com deficiência.<br />
Por volta da metade da década de 90, entrou em uso a expressão pessoas com deficiência, que permanece até os dias de hoje.<br />
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• DEFICIÊNCIA é a terminologia genérica para englobar toda e qualquer deficiência (física ou motora, mental ou intelectual, sensorial e múltipla). O uso da preposição COM é ideal para designar pessoas COM deficiência. Outras opções são as expressões QUE TEM ou QUE NASCEU COM.<br />
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• Exemplos: pessoas COM deficiência; ator QUE NASCEU COM síndrome de Down; menina QUE TEM paralisia cerebral; estudante COM deficiência visual etc.<br />
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• Use INSERÇÃO quando estiver em dúvida se o caso relatado na matéria é de integração ou de inclusão. O vocábulo inserção é neutro porque não está vinculado a movimentos internacionais de defesa de direitos de pessoas com deficiência.<br />
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• Não tenha receio em usar a palavra DEFICIÊNCIA. As deficiências são reais e não há por que disfarçá-las.<br />
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• Use SURDO e nunca surdo-mudo. Sob a ótica da diversidade humana é natural existirem múltiplas formas de comunicação entre seres da nossa espécie, sendo impossível compará-las como “a mais humana” ou a “menos humana”. O fato de a maioria das pessoas “falarem pela boca” não nos dá o direito de considerar esta forma de expressão como a única valorada, ou seja, o modelo. Esta é uma visão integradora, pois favorece a comparação entre condições humanas. Para uma pessoa surda é difícil falar o português, sendo natural que opte pela Língua de sinais brasileira (Libras). Neste caso, não é mudo, apenas SURDO.<br />
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• A Libras não é uma linguagem, mas uma LÍNGUA. Existem outras formas de linguagem envolvendo ou não pessoas surdas como a linguagem gestual e a corporal.<br />
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• Deficiências visual e auditiva são exemplos de DEFICIÊNCIA SENSORIAL. O aconselhável é retratá-las dessa forma: PESSOAS CEGAS (deficiência visual total) ou SURDAS (deficiência auditiva total); PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL (ou COM BAIXA VISÃO) ou AUDITIVA (há resíduo auditivo) ou PESSOAS QUE TÊM DEFICIÊNCIA VISUAL ou AUDITIVA.<br />
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• Os substantivos CEGUEIRA e SURDEZ podem ser usados.<br />
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• A palavra deficiente não deve ser usada como substantivo (“os deficientes” jogam bola”), mas pode ser usada como ADJETIVO. Essa preocupação fica mais clara de ser compreendida ao substituirmos “deficiente” por outros substantivos, como gordo, negro, magro, louro, careca etc. Quem usaria, em uma matéria, a expressão “os gordos”, “os negros”, “os carecas” etc.<br />
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• A normalidade hoje é um conceito polêmico, por isso, para designar uma pessoa sem deficiência use o adjetivo COMUM. Exemplo: PESSOAS COMUNS, PESSOAS SEM DEFICIÊNCIA…. Pela mesma razão, evite usar “defeituoso”, “incapacitado” e “inválido” ao se referir a alguém COM DEFICIÊNCIA.<br />
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• A expressão síndrome genética é a mais indicada. Anote algumas sugestões que podem ser usadas para não repeti-la: EVENTO GENÉTICO; OCORRÊNCIA GENÉTICA; SITUAÇÃO GENÉTICA. Evitar o uso das expressões anomalia, mutação, erro, acidente e doença genética.<br />
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• A palavra deficiente não deve ser usada para designar outras limitações como o alto grau de miopia. Existem critérios muito rígidos para designar o que é uma pessoa com deficiência visual ou cega. Por isso não é adequado dizer que “todos nós somos deficientes”.<br />
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• Para se referir às escolas que não são especiais, o ideal é usar ESCOLA REGULAR ou ESCOLA COMUM e no caso das turmas, CLASSE REGULAR ou CLASSE COMUM.<br />
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Adaptado do Manual da Mídia Legal, publicado pela Escola de Gente, disponível no seguinte link: www.escoladegente.org.br e do texto de do Romeu Kazumi Sassaki publicado em Mídia e deficiência. Brasília<br />
FONTE- Andi/Fundação Banco do Brasil, 2003, p. 160-165.<br />
Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-86428332652752230402011-08-22T11:53:00.000-07:002011-08-22T11:53:16.332-07:00DEFICIENTES FÍSICOS - ISENÇÃO DE ICMSIsenção de ICMS na aquisição de veículos automotores por deficientes físicos<br />
09h24, 05 de agosto de 2011<br />
Um portador de doença grave, degenerativa do sistema nervoso central, progressiva e irreversível, com sérias limitações físicas procurou a Defensoria Pública alegando que lhe fora negado o direito à isenção de ICMS na compra de veículo automotor. O Fisco Estadual, por sua vez, aduziu que a isenção legal do ICMS na aquisição de veículos automotores por deficientes físicos somente pode ser concedida no caso de o deficiente ser o próprio condutor do veículo e de necessitar de adaptações no veículo à sua condição especial. Ocorre que a interpretação que se deve dar à legislação pertinente, é outra. Isso porque, no caso, estão no cerne da discussão o bem maior vida e o direito à saúde, assegurados constitucionalmente, bens que se sobrepõem às normas legais invocadas pelo Estado. <br />
De outro lado, a proteção das pessoas portadoras de deficiências não pode se limitar à situação prevista na legislação infraconstitucional, tendo-se, assim, a hipótese legal apenas como o paradigma balizador das necessidades que, por óbvio, não podem se esgotar, até porque o leque de necessidades decorrentes de limitações físicas é muito amplo. <br />
Assim, por vezes, adaptações em veículos podem não ser suficientes, como, no caso, em que o autor sequer pode dirigir, mas muito precisa de locomoção em veículo próprio. <br />
Daí ser por demais ilógico entregar um automóvel isento de impostos a um deficiente que necessite de um automóvel especial, e negar o mesmo benefício a outro que sequer pode se utilizar de adaptações especiais, pois que nem dirigir lhe é possível pela gravidade de sua doença. <br />
Não resta dúvida de que, para a inclusão do deficiente físico que não tem aptidão para dirigir, o Estado tem obrigação legal de, igualmente, lhe alcançar as isenções que concede aos demais deficientes, pouco importando se outra pessoa é quem vai conduzi-lo no veículo. <br />
Além disso, irrefutável que a aquisição do veículo é no intuito, também, de melhor acesso aos meios de que necessita para o tratamento da enfermidade que o acomete, muito embora conduzido por outra pessoa. <br />
Assim, salta aos olhos que o escopo dos atos normativos instituidores das isenções fiscais é o de garantir aos portadores de deficiência “integração social” que lhes permita o pleno desenvolvimento de suas aptidões e personalidade, porquanto consabido que os deficientes físicos e mentais enfrentam várias dificuldades, inclusive de locomoção, preconceitos e discriminações de toda ordem. <br />
Sim, o cidadão que procurou a Defensoria Pública teve seu direito reconhecido. <br />
Carlos Eduardo de Paula Monteiro <br />
Defensor Público <br />
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Fonte- www.alagoas24horas.com.brLuta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-11852050846733184842011-08-22T11:48:00.001-07:002011-08-22T11:48:47.931-07:00Deficiente tem direito à isenção de imposto mesmo que veículo seja dirigido por terceiro <br />
Mesmo quando dirigido por terceiro, deficiente tem direito à isenção de IPVA e ICMS na compra de veículo. A decisão, por maioria, é da 21ª Câmara Cível do TJRS, em julgamento ocorrido nessa quarta-feira (10/3).<br />
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A autora da ação sofre de distrofia muscular hereditária, infantil, com limitação progressiva do aparelho muscular, necessitando de cadeira de rodas para sobreviver. Narrou que fez o pedido de isenção junto à Fazenda Estadual, mas foi negado. Buscou a concessão do benefício na Justiça, por meio de Mandado de Segurança, ganhando o direito à isenção.<br />
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No recurso ao Tribunal, o Estado do RS defendeu que, para ter direito à isenção é necessária a adaptação do veículo para dar ao deficiente a capacidade de dirigi-lo e para seu uso exclusivo. Salientou que nessa hipótese não se enquadra o automóvel que já disponha de determinados equipamentos, como opcionais de fabricação em série, oferecidos a todos os consumidores e que se destinam primordialmente a proporcionar maior conforto do que atender à necessidade específica do portador de deficiência.<br />
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A proprietária alegou que o fato de ser necessária outra pessoa para guiar o carro, pois ela não tem condições físicas, não afasta seu direito ao benefício.<br />
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Na avaliação do Desembargador Francisco José Moesch, relator, na Lei nº 8.820/89 e nos Decretos nºs 37.699/97 e 32.144/85, que regulam a cobrança dos impostos, não há qualquer restrição a que o veículo seja guiado por terceiro. “A intenção do legislador é justamente viabilizar a locomoção dos portadores de deficiência física.”, enfatizou o magistrado. Ressaltou ainda que foi reconhecido junto à Receita Federal o direito à adquirir o veículo com isenção do Importo sobre Produtos Industrializados (IPI), preenchendo, portanto, disposição do Decreto nº 37.699. O voto foi acompanhado pelo Desembargador Genaro José Baroni Borges.<br />
<br />
O Desembargador Marco Aurélio Heinz, que teve o voto vencido vencido, votou pela não-concessão do benefício. Para o magistrado, apesar da deficiência da autora, o veículo que ela pretende comprar não possui qualquer tipo de adaptação, sendo correta a negativa do Estado. Observou que a legislação prevê, expressamente, que é necessária adaptação do automóvel às necessidades do portador de deficiência.<br />
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Apelação Cível e Reexame Necessário nº 70027157437<br />
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EXPEDIENTE<br />
Texto: Mariane Souza de Quadros<br />
Assessora-Coordenadora de Imprensa: Adriana Arend<br />
imprensa@tj.rs.gov.br<br />
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Fonte: TJRS, 12 de março de 2010. Na base de dados do site www.endividado.com.br.<br />
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Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-6231562693267230532011-08-22T11:06:00.000-07:002011-08-28T14:54:51.489-07:00DIREITO À EDUCAÇÃO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-T55zsqeQgQw/Tlq5HUsfe6I/AAAAAAAAAIk/W4izsASNkCw/s1600/aW1hZ2Vucy8xMzE0MDI5NTMwbG9sLmpwZw.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="194" width="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-T55zsqeQgQw/Tlq5HUsfe6I/AAAAAAAAAIk/W4izsASNkCw/s400/aW1hZ2Vucy8xMzE0MDI5NTMwbG9sLmpwZw.jpg" /></a></div><br />
22/08/2011 13:09<br />
ESTUDAR PERTO DE CASA AGORA É UM DIREITO DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS<br />
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Os transtornos sofridos por estudantes portadores de necessidades especiais, quando não conseguem se matricular em escolas próximas de suas residências, estão com os dias contados. De autoria do Deputado Estadual Jeferson Morais (DEM), a Lei 7.273, publicada no Diário Oficial do Estado de 18/08, garante aos portadores de deficiências físicas, mentais ou múltiplas, a prioridade de matrícula na escola da rede estadual mais próxima de sua moradia ou de seu local de trabalho.<br />
O parlamentar comemorou a publicação da Lei: “Essa é uma resposta às reivindicações de várias famílias e indivíduos, sejam crianças, jovens ou adultos, que enfrentam dificuldades de locomoção quando não conseguem vagas em escolas de seu bairro. A única opção, muitas vezes, é buscar matrícula em áreas distantes, criando uma série de obstáculos para o aprendizado.”, concluiu.<br />
Agora, o governo do estado terá até 90 dias para publicar decreto regulamentando a Lei, tornando completa a sua funcionalidade.<br />
Fonte- WWW.cadaminuto.com.br<br />
Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-45298366407951655242011-08-07T15:19:00.000-07:002011-08-07T15:19:33.899-07:00ISENÇÃODeficientes físicos - Isenção de ICMS<br />
09h24, 05 de agosto de 2011<br />
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Isenção de ICMS na aquisição de veículos automotores por deficientes físicos <br />
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Um portador de doença grave, degenerativa do sistema nervoso central, progressiva e irreversível, com sérias limitações físicas procurou a Defensoria Pública alegando que lhe fora negado o direito à isenção de ICMS na compra de veículo automotor. <br />
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O Fisco Estadual, por sua vez, aduziu que a isenção legal do ICMS na aquisição de veículos automotores por deficientes físicos somente pode ser concedida no caso de o deficiente ser o próprio condutor do veículo e de necessitar de adaptações no veículo à sua condição especial. <br />
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Ocorre que a interpretação que se deve dar à legislação pertinente, é outra. <br />
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Isso porque, no caso, estão no cerne da discussão o bem maior vida e o direito à saúde, assegurados constitucionalmente, bens que se sobrepõem às normas legais invocadas pelo Estado. <br />
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De outro lado, a proteção das pessoas portadoras de deficiências não pode se limitar à situação prevista na legislação infraconstitucional, tendo-se, assim, a hipótese legal apenas como o paradigma balizador das necessidades que, por óbvio, não podem se esgotar, até porque o leque de necessidades decorrentes de limitações físicas é muito amplo. <br />
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Assim, por vezes, adaptações em veículos podem não ser suficientes, como, no caso, em que o autor sequer pode dirigir, mas muito precisa de locomoção em veículo próprio. <br />
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Daí ser por demais ilógico entregar um automóvel isento de impostos a um deficiente que necessite de um automóvel especial, e negar o mesmo benefício a outro que sequer pode se utilizar de adaptações especiais, pois que nem dirigir lhe é possível pela gravidade de sua doença. <br />
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Não resta dúvida de que, para a inclusão do deficiente físico que não tem aptidão para dirigir, o Estado tem obrigação legal de, igualmente, lhe alcançar as isenções que concede aos demais deficientes, pouco importando se outra pessoa é quem vai conduzi-lo no veículo. <br />
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Além disso, irrefutável que a aquisição do veículo é no intuito, também, de melhor acesso aos meios de que necessita para o tratamento da enfermidade que o acomete, muito embora conduzido por outra pessoa. <br />
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Assim, salta aos olhos que o escopo dos atos normativos instituidores das isenções fiscais é o de garantir aos portadores de deficiência “integração social” que lhes permita o pleno desenvolvimento de suas aptidões e personalidade, porquanto consabido que os deficientes físicos e mentais enfrentam várias dificuldades, inclusive de locomoção, preconceitos e discriminações de toda ordem. <br />
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Sim, o cidadão que procurou a Defensoria Pública teve seu direito reconhecido. <br />
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Carlos Eduardo de Paula Monteiro <br />
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Defensor PúblicoLuta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-43086238379010626442011-05-16T17:54:00.000-07:002011-05-16T17:54:28.681-07:00ESPAÇOS SEM FUNÇÃO SOCIALUma comunidade é vista por um planejador urbano como um sistema, em que todas as suas partes dependem umas das outras. Uma idéia muito comum, ainda que com certo nível de imprecisão teórica, é a de que os planejadores urbanos trabalhem principalmente com o aspecto físico de uma cidade, no sentido de sugerir propostas que têm como objetivo embelezá-la e fazer com que a vida urbana seja mais confortável, proveitosa e lucrosa possível. Porém, o trabalho de planejamento envolve especialmente o contato com o processo de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano, e não apenas sua configuração.<br />
A função social da cidade é conceito constitucional consignado como norma programática a ser instituída pelos municípios brasileiros. A degradação do meio ambiente urbano é tão preocupante quanto à poluição de qualquer recurso esgotável, eis que influencia diretamente no bem-estar da população. Isso sem dizer que os espaços urbanos se congestionam devido a interesses diversos que nem sempre correspondem aos anseios dos munícipes e que, até mesmo, vão de encontro a medidas consideradas salutares em prol da população. Exemplifico aqui dois casos, haja visto que com o próprio crescimento da cidade de Maceió, encontraremos poucos terrenos com significativa relevância de uso. O Papódromo Ele foi especialmente construído para receber o papa João Paulo II em Alagoas, na segunda visita que a maior autoridade religiosa do mundo fez ao Brasil. Em 19 de outubro de 1991, o Estado ergueu uma espécie de altar a céu aberto, com vidros blindados, grade de proteção e dezenas de bancos para que os católicos pudessem assistir a missa que seria realizada por João Paulo II. Todavia, 20 anos depois, o cenário no local é de completo abandono. As celebrações religiosas e os cânticos de louvor deram espaço à criminalidade. <br />
É lamentável o descaso do poder público. Oficialmente ele ainda se chama Espaço Cultural Papa João Paulo II e está instalado no bairro do Trapiche da Barra. Ficou mais conhecido como papódromo porque recebeu a visita do papa João Paulo II, na época em que o Brasil era presidido por Fernando Collor de Mello. Na ocasião, milhares de fiéis se concentraram no local e se emocionaram ao ver Vossa Santidade abençoando terras caetés tão de perto. A missa teve como tema "Trabalho e Moradia".<br />
Entretanto, os anos se passaram e o papódromo deixou de ser atração, tanto para o governo, quanto para os próprios moradores. No local, lixo e inseto se misturam e dão cobertura aos bandidos que praticam o tráfico de drogas e fazem uso de maconha e crack na frente de crianças em plena luz do dia. Lá também virou banheiro ‘público’. Este fato, fundamentalmente, deveria ser sanado pelo poder público, associando estes espaços às suas reais funções, mas, contraditoriamente, suas ações não privilegiam, na prática, tais aspectos. Outro espaço observado é a área onde funciona a sede do IBAMA no bairro do Farol. A vegetação, elemento fundamental das áreas verdes como deveria ser nos parques, não deve ser concebida como mera decoração nas cidades, pois proporciona, direta ou indiretamente, inúmeros benefícios socioambientais. Dentre estes podemos destacar a promoção de conforto térmico pela diminuição das temperaturas; melhoria da qualidade do ar; controle da erosão causado pela proteção radicular da vegetação; promoção da biodiversidade, favorecendo a conservação da vida silvestre; promoção de lazer, recreação e ecoturismo; melhoria das relações humanas psico-sociais, promovendo a saúde física e mental das pessoas etc. (SBAU, 2004).<br />
Como esta não é a realidade de grande parte dos parques de Alagoas e especificamente em Maceió, estes espaços públicos culminam em locais, na maioria dos casos, utilizados apenas para passagem, passeios e distrações/conversas, quando poderiam ser utilizados para outros usos e funções. Embora possuam diversas limitações em termos de funcionalidade e utilidade, ressalte-se que, na maioria dos casos, estes constituem os únicos espaços públicos de lazer para a população de menor poder aquisitivo. <br />
Muito se falou em gestão popular, democracia participativa, função social da propriedade, plano diretor. Não obstante, grande parte das vezes, não passa de simples arrazoados ou discursos longínquos de nossa realidade. Há quem condene a participação popular, sob o argumento de que grande parte de nossa população não teria o “nível” adequado para opinar acerca de questões mais complexas, a exemplo do orçamento. Ora, não se pensou nisso no plebiscito acerca do desarmamento? Estaria a população munida de consciência ou mesmo sabedoria para restringir-se um direito legalmente consignado? Com base nisso é que se reafirma que a participação popular não seria tão nefasta quanto as presentes votações de nossos legislativos municipais. Qualquer intervenção nas Áreas de Especial Interesse Social deverá ser submetida à análise e aprovação do órgão municipal responsável pela habitação e submetida aos seus respectivos conselhos.Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-15629576201136263572011-05-16T17:44:00.001-07:002011-05-16T17:44:50.661-07:00MAIOR RENDA, MENOR RENDAPonta Verde é um bairro nobre e uma praia badalada de Maceió. Nela encontram-se excelentes restaurantes e hotéis. Possui mar calmo, com alguns trechos de praia larga próprios para a prática de esportes. Até meados do século 20, o bairro da Ponta Verde era um dos mais remotos da cidade, por pertencer à parte baixa dela, no nível do mar, enquanto a parte alta era a mais povoada. A partir dos anos 1970, houve um intenso investimento privado e público na parte baixa. Avenidas, ruas, casas de luxo, edifícios e hotéis migraram para a área, além de toda a elite econômica de Maceió, transformando-o no bairro mais nobre e um dos mais densos da cidade. Hoje no bairro quase não se acha mais casas por causa do maciço investimento de construtoras para a construção de novos edifícios, fazendo com que a área seja atualmente supervalorizada e visada por brasileiros que buscam uma vida calma e com grande qualidade de vida. Outro bairro é o Farol, onde sua principal avenida é a Fernandes Lima, considerada por muitos a principal rua de Maceió. A avenida (que na verdade é uma extensão da rodovia BR-104, ligando-a ao Porto de Jaraguá) é a principal via de ligação entre o centro da cidade e os bairros localizados ao norte do município (conhecidos como "parte alta da cidade"). O bairro possui uma grande rede de comércio e serviços, como shopping centers, escolas, drogarias, praças, igrejas, pontos de lazer, bancos, hospitais, restaurantes e supermercados. Está também situado no Farol o maior complexo educacional de Alagoas, o CEPA (Centro Educacional Público de Alagoas) antigo CEAGB. Com seu clima de planalto, a brisa leve ruas tranqüilas, o Farol foi sempre o bairro preferido da burguesia alagoana, que construíam suas mansões. Os coronéis e barões que moravam em Bebedouro até o início do atual século, foram optando pela parte alta da cidade, por seu clima saudável e a proximidade como Centro da cidade.<br />
A Avenida Fernandes Lima até as proximidades do Quartel do Exército, era toda tomada por mansões onde residiam usineiros, grandes industriais, comerciantes, magistrados e políticos.<br />
Hoje, é tudo comércio. As casas antigas, ou foram derrubadas ou descaracterizada, dando lugar a lojas dos mais variados ramos, consultórios médicos, supermercado, agências bancarias e outros estabelecimentos comerciais. Restam algumas mansões em suas transversais. A antiga rua do Seminário (atual Avenida Dom Antonio Brandão), era outra preferida pela burguesia maceioense. Por lá, residiram por muitos anos famílias Maia Nobre, Nogueira, Inojosa de Andrade e outras. Quem olha o bairro do Farol da parte baixa da cidade, contempla seus imponentes edifícios de apartamentos, onde concentra-se boa parte do PIB de alagoano. São usineiros, grandes industrias e comerciantes, políticos, magistrados, e outros profissionais liberais de alto poder aquisitivo. Edifícios como o Michelangelo, o Lagoa-Mar, o Porchat, Erick Fron, Pallais de Versailes, Morada do Farol e Leonardo Da Vince, possuem apartamentos de alto padrão de luxo e garantem aos seus moradores, a mais bonita vista da cidade e das orlas marítima e lagunar. O Michelangelo, que fica no Mirante de São Gonçado, possui parque aquático, quadra de tênis e uma belíssima vista. Lá residiu por alguns anos o ex-presidente Fernando Collor de Melo, que ainda mantém o apartamento,para quando retorna a Maceió. Outros magnatas ocupam os amplos e luxuosos apartamentos desse edifício que foi um dos primeiros construídos no bairro.<br />
Em se tratando de periferia, temos o bairro do Clima Bom localizado na na 7ª Região Administrativa, uma pesquisa aponta que o bairro ocupa o 2º lugar em exclusão social em Maceió, com percentual de 60% (sessenta por cento) numa população estimadamente excluída de 80.635 habitantes. A faixa etária considerada ativa para o trabalho (19 a 45 anos), há um percentual de 50,94% de desempregados, como também, um número significativo de pessoas com idade acima de 18 anos que nunca tiveram a oportunidade de inserir-se no mercado de trabalho, e os que trabalham têm média salarial de 1 (um) salário mínimo, devido ao baixo nível de escolaridade e a falta de qualificação profissional, que é mais visível na faixa etária a partir de 19 anos. O setor econômico do bairro é basicamente composto por estabelecimentos comerciais de variados gêneros: confecções, restaurantes, padarias, lanchonetes, mercadinhos e supermercados, açougues, escolas particulares, depósitos de material de construção, farmácias, salões de beleza.<br />
No desenvolvimento industrial, o bairro contém um micro-pólo industrial que contempla: produção de peças e equipamentos para usinas açucareiras, fabricação de produto de limpeza (sabão, detergente), envasamento de especiaria (pimenta). Levando em consideração a população do bairro, o número de escolas ainda é insuficiente, principalmente as públicas, tendo em vista que só existem duas escolas da rede municipal e três da rede estadual, e mesmo assim, a maioria só disponibiliza educação infantil e ensino fundamental, deixando o ensino médio para as escolas particulares, que também quase não dispõem, restando apenas a alternativa de procurarem outro bairro, para a continuidade dos estudos. Como a maioria da população residente tem uma renda baixa, insuficiente para estudar em escola particular e as públicas não atendendo a todos, muitos são obrigados a se deslocarem para outros bairros. O Bairro do Clima Bom conta com a participação do 7º Distrito Sanitário que proporciona assistência à população, através de 02 unidades de saúde, 02 equipes de Programa de Saúde da Família (PSF), mas ainda é insuficiente para o número de habitantes, pois nem todos conseguem atendimento e ainda enfrentam longas filas, provocando às vezes a desistência de alguns.<br />
As unidades de saúde contam com a participação dos Conselhos Gestores. O Conselho Gestor é um espaço que a população dispõe para acompanhar e fiscalizar as ações das unidades de saúde. A formação desses conselhos é tripartite: usuário, governo, trabalhadores de saúde e sua consolidação depende do nível de mobilização da sociedade. Existe uma enorme carência na área da saúde pelo bairro não dispor de consultórios médicos, hospitais, laboratórios. O Clima Bom é um dos bairros mais desprovido de saneamento básico e enfrenta grandes dificuldades, principalmente onde reside a população em situação vulnerável. O esgoto e dejetos das casas correm pelas ruas, provocando inúmeras endemias, comprometendo a qualidade de vida da população, e em decorrência das chuvas, as ruas ficam alagadas e intransitáveis, às vezes entrando nas residências. Como a maioria das ruas não tem calçamento na época chuvosa é um verdadeiro sufoco para se deslocar, pois em alguns locais, a água invade interrompendo até a passagem dos ônibus.Falando agora do bairro do Jacintinho, o mais populoso de Maceió em função das pessoas vindas do interior do estado sempre procurava o Jacintinho para morar. Surgiram novas favelas, e o bairro foi crescendo desordenadamente. Os primeiros moradores ainda cultivavam roças com o plantio de milho, mandioca, criavam gado e extraiam madeira da mata existente Aos domingos e feriados, quando o comercio central fecha suas portas, o do bairro está aberto, com lojas de todos os ramos de negócios, para atender a todo tipo de clientela. Existem supermercados, mercadinhos, lojas de tecidos, confecções, calçados, bijuterias, açougues, farmácias, uma feira-livre que atinge varias ruas, e ainda agência bancária. O crescimento do Jacintinho, que hoje atinge uma população superior a 200 mil habitantes, incluindo todas as grotas e antigos sítios, é maior do que a de qualquer cidade do interior do Estado, contando-se, logicamente, apenas a população urbana, como a de Arapiraca, por exemplo, que é considerada a maior cidade do estado, depois da capital. Atualmente sofre com a falta de infra-estrutura, consequência da favelização em seus limites, além da criminalidade na região a despeito de projetos e investimentos de diversos governos.<br />
Concluindo, percebemos que a ausência do poder público contribuiu substancialmente para o quadro atual dos bairros citados, positivamente e negativamente, mas fica claro que os poderes constituídos não tiveram, a efetiva capacidade de articulação no planejamento do bem-estar da comunidade de forma igualitária. Quanto à periferia, a falta de projetos de geração de rendas, bem como, atividades ocupacionais, condiciona a maioria da população jovem e adulta ao ócio e a marginalidade. Faz-se necessário emergencialmente a criação e desenvolvimento de projetos, através do poder público, juntamente com a comunidade organizada, na busca de soluções imediatas e eficientes, no intuito de: minimizar o elevado índice de violência na comunidade, promover ocupações remuneradas, improvisar e fomentar eventos de cultura e lazer, podendo para isso, utilizar os atuais prédios e áreas públicas, sob a orientação de profissionais.Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-14338404800007979952011-05-16T17:40:00.000-07:002011-05-16T17:40:13.838-07:00INTERESSE PROGRAMÁTICOUtilizando a ideia de interesse programático, colocamos aqui uma proposta de intervenção/ação para adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, que trafegam ou moram nas ruas do centro da cidade de Maceió. O principal objetivo é levar a promoção a saúde e a prevenção de doenças, de agravos, e do uso de drogas na perspectiva da redução de danos sociais e à saúde, criando um ponto de acolhimento e apoio para as práticas preventivas e assistenciais, que serão realizadas por profissionais da Saúde, da Assistência Social e demais parceiros. Tais ações serão estendidas aos pontos críticos de uso de álcool e outras drogas. A proposta prevê a disponibilização de materiais informativos e educativos; a prevenção ao uso de álcool e outras drogas; a prevenção às DST/HIV/AIDS; o acesso a informações sobre doenças como hepatites virais, hanseníase e tuberculose; a vacinação contra tétano e hepatite B; exames para HIV, hepatite B e C, Sífilis, e os encaminhamentos para rede de atendimento a saúde e a assistência social, parceria fundamental para garantia de uma atenção integral e humanizada à população.<br />
A vulnerabilidade ao risco para violência entre adolescentes e jovens e a elaboração de projetos sociais capazes de estabelecer um contraponto a esta questão têm se constituído em objeto de preocupação de vários estudiosos. (ZALUAR, 1994a, 1994 b; CASTRO et al, 2001; ABRAMOVAY et al, 2002). Diversos aspectos de ordem social, cultural e econômica interagem apontando os jovens como a categoria mais suscetível a diversos tipos de riscos , entre os quais se situa a violência. A juventude é um período em que os jovens se deparam com momentos de insegurança e indefinição, relacionados à desorganização de estruturas do mundo infantil e à construção de novas maneiras de se situar no mundo adulto. Influências tradicionais atribuídas à orientação familiar, ao contato e à socialização de experiências com gerações antecedentes contribuíam com maior intensidade para diminuir as angústias e incertezas deste momento de passagem. No entanto, de acordo com Jeolás apud Balandier (1999), nos dias de hoje, muitas destas referências encontram-se empobrecidas ou mesmo ausentes culturalmente, o que favorece a potencialização dos riscos vivenciados pelos jovens e adolescentes. A busca de identidade e referenciais baseados em valores consumistas tem sido marca de uma juventude que, ao se desvincular das orientações tradicionais, adota valores relacionados aos modismos instáveis e à socialização no interior de grupos, gangues ou galeras. <br />
De acordo com Dourado (1999) o censo populacional do ano de 1980 no Brasil revelou a miséria e a desigualdade social herdados dos anos de ditadura militar, como também os números denunciam ainda as condições terríveis em que vivia grande parte das crianças e adolescentes brasileiros. Nesse período, 48,5% da população tinha menos de 19 anos, mas o país ainda engatinhava na conquista da cidadania desses jovens. A mortalidade de crianças teve índices inaceitáveis na década de 80; a educação não era acessível a todos, como ainda não é, e muitos ficavam doentes por problemas ligados à falta de saneamento básico. As ruas estavam repletas de crianças e adolescentes que aí moravam ou trabalhavam e os jornais reproduziam inúmeras notícias da violência nas ruas de todo o país Para se compreender a possível existência da dinâmica familiar como influência na conduta das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social em Maceió-AL, é necessário ressaltar a importância da família como instituição mediadora entre o indivíduo e a sociedade, além de ser a base formadora da nossa primeira identidade. Desta forma, classificamos esses indicadores como analíticos.Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-58273995652008897372011-05-16T17:24:00.000-07:002011-05-16T17:24:40.792-07:00O BOLSA FAMÍLIA É A SOLUÇÃO ?O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência de renda, que beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 60,01 a R$ 120,00) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 60,00). Ele é uma das medidas da estratégia Fome Zero, que é coordenada pela Presidência da República e envolve ações de diversos outros Ministérios.<br />
Tem como objetivo atender as famílias mais pobres e garantir a elas o direito à alimentação e o acesso à educação, e a saúde. Visa à inclusão social dessa faixa da população brasileira, por meio da transferência de renda e da garantia de acesso a serviços essenciais. São atendidas milhares de famílias, dependentes de fato dessa contribuição.<br />
Nasceu da unificação de varias bolsas e auxílios criados no governo Fernando Henrique Cardoso e nos primórdios do governo Lula, tais como: Bolsa-Escola, administrado pelo Ministério da Educação; Bolsa Alimentação, administrado pelo Ministério da Saúde; o Auxílio-Gás, vinculado ao Ministério das Minas e Energia; e o Cartão Alimentação, já sob a coordenação do Programa de Segurança Alimentar Fome Zero.<br />
Porem, mesmo quando as famílias se comprometem aos requisitos exigidos nem sempre podem cumpri-los, não por displicência dos beneficiários, mas pela falta de investimentos dos próprios governos (federal, estadual e municipal), que na maioria das vezes oferecem os serviços públicos de saúde e educação ineficientes. Considerado uma das alternativas para a erradicação da pobreza, há críticas referentes ao próprio valor do benefício, que não chega ao custo de uma Cesta Básica. Mas, há também criticas as famílias recebedoras, uma vez que uma parte da população considera ser muito fácil não trabalhar e ainda ter o que receber, considerando-o assistencialista. <br />
Percebe-se então que dizer que esse benefício supera a questão da pobreza é tapar o sol com uma peneira, em nossa constituição, todo ser humano tem direito à moradia, alimentação, educação e saúde, mais uma vez direitos são adquiridos e deveres não são cumpridos. É importante que os governos façam maiores investimentos em Educação, quebrando paradigmas, criando novos caminhos, uma vez que é através dela que se tem melhor emprego, conseqüentemente melhor renda. <br />
Prof.Ricardo Oliveira de LimaLuta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-62102348364032301202011-05-02T19:52:00.000-07:002011-05-02T19:55:18.052-07:00DEVER DO ESTADOA história das políticas sociais no País, nos primeiros 40 anos de sua modernização, foi muito desigual, elas eram destinadas a poucas categorias de trabalhadores, os direitos básicos como assistência médica e previdência social, eram apenas para alguns. <br />A proteção social foi sendo progressivamente ampliada, refletindo também num maior comprometimento do orçamento público com serviços e benefícios sociais. Mas ela só avançou mais objetivamente durante a reconstrução democrática dos anos 1980, tornando possível a inscrição, na Carta Constitucional de 1988, de um projeto de Estado de Bem-Estar social universalista. Permitindo a criação de uma ampla rede de proteção social, com forte impacto na redução da pobreza e na distribuição de renda, desde então, a política social brasileira vem sendo executada pelos Estados e Municípios.<br />O fato é que a política social brasileira se tornou, de 1988 para cá, um composto de medidas e ações universalistas, como a Saúde e a Educação Fundamental , com outras de caráter meritocrático, os programas contributivos da previdência social , bem como com programas focalizados em alguns segmentos da população, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada, sem que haja necessariamente uma efetiva complementaridade entre estes dispositivos. O Estado ainda é o principal veículo para assegurar o direito de educação para todos, particularmente, para os grupos menos privilegiados da sociedade, tais como as minorias e os povos indígenas. No contexto das novas parcerias entre o setor público, o setor privado e a comunidade, o papel do Estado está em transformação. Ele não é apenas um mero provedor de educação para adultos, mas também um agente financiador, que controla e avalia ao mesmo tempo.<br />Governos e parceiros sociais devem tomar medidas necessárias para garantir o acesso, durante toda a vida dos indivíduos, às oportunidades de educação. Do mesmo modo, é dever do Estado garantir aos cidadãos a possibilidade de expressar suas aspirações em termos educacionais. A educação, não deve estar confinada a gabinetes de Ministérios de Educação, mas todos os Ministérios devem estar envolvidos na promoção da educação. Além disso, empresários, sindicatos, organizações não governamentais e comunitárias têm a responsabilidade de interagir e de criar oportunidades, para que a educação continuada durante a vida seja uma realidade possível e reconhecida.<br /><br />Prof. Ricardo Oliveira de LimaLuta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-21179560258825446682011-05-02T19:40:00.000-07:002011-05-02T19:52:42.392-07:00A EDUCAÇÃO COMO SAIDAA educação como saída <br /><br />O Brasil demonstrou capacidade de fazer sua economia crescer em proporções adequadas para elevá-lo à condição de potência global, mas não consegue avançar no mesmo ritmo quando o tema de casa é educação. Nos cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 14,1 milhões de brasileiros com idade acima de 15 anos – bem mais do que o dobro de toda a população catarinense, por exemplo – não conseguem decifrar as palavras de um texto como este. Nada menos de 30 milhões – quantidade superior à soma da população dos três Estados da Região Sul ou à de todos os habitantes da Venezuela – até identificam os termos usados neste editorial, mas não conseguem interpretar frases, por terem menos de quatro anos de estudo e serem considerados analfabetos funcionais. O resultado dessa condição são constrangedoras limitações cotidianas no plano individual e dificuldades para o país firmar seu espaço num mundo baseado cada vez mais no conhecimento.<br />Cidadãos sem condições de ler e escrever têm dificuldade de prosseguir nos estudos. Por isso, mesmo com uma melhora nas estatísticas, os estudantes brasileiros continuam entre os últimos da fila em leitura, ciências e matemática no mais recente ranking internacional divulgado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Sem a aptidão para identificar letras ou palavras e para estabelecer relações entre elas, milhões de brasileiros simplesmente paralisam diante de um manual de instruções, de um formulário de computador ou mesmo de operações aritméticas simples. Pelas mesmas razões, nem sempre conseguem contra-argumentar numa conversa envolvendo diferentes pontos de vista, o que restringe a sua consciência crítica e a capacidade de inovação do país.<br />O avanço necessário para garantir mais qualidade à aprendizagem depende predominantemente de maior atenção aos níveis Fundamental e Médio. Entre as prioridades com as quais os novos governantes, em âmbito estadual e federal, devem se comprometer a partir de janeiro, estão a garantia de que toda criança esteja alfabetizada até os oito anos e o ataque às causas da repetência e da evasão escolar – incluídas sempre entre as razões que levam tantos alunos a sequer concluir o Ensino Básico. Os estudantes precisam contar com a opção do ensino técnico. E, obviamente, devem ser ampliadas as oportunidades de acesso ao nível universitário, para quem quiser seguir adiante.<br />A melhoria do ensino no país depende da aplicação de políticas públicas adequadas nesta área, com visão de longo prazo e ênfase aos exames de avaliação. Depende também de melhorias das condições sociais dos pais, de maneira geral, aos quais deve ser propiciado maior acesso à informação e ao aprimoramento pessoal. Ainda assim, só é possível pensar em avanços nas proporções necessárias se o magistério firmar-se como uma atividade nobre, tornando-se uma opção para profissionais realmente motivados a ensinar. A mudança implica alternativas adequadas de formação acadêmica, boas condições de exercício da profissão, remuneração condizente e oportunidades de premiação por mérito para quem realmente se destacar na atividade.<br />Um país com pretensões de se colocar entre os grandes não pode continuar abrigando num mundo à parte populações equivalentes a verdadeiras nações de iletrados. Por isso, é hora de tocar a sineta, convocando brasileiros para a sala de aula, do bê-á-bá da Educação Infantil ao ensino de pós-graduação e à pesquisa, propiciando oportunidades de um futuro melhor para todos os cidadãos.<br /><br />Fonte- http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,41,3157145,16184Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-31302038174564213012011-04-22T21:02:00.000-07:002011-04-22T21:03:53.578-07:00A política social brasileira antes e depois da Constituição de 1988 <br /><br />A história das políticas sociais no País, nos primeiros 40 anos de sua modernização, foi muito desigual, elas eram destinadas a poucas categorias de trabalhadores, os direitos básicos como assistência médica e previdência social, eram apenas para alguns. <br />A proteção social foi sendo progressivamente ampliada, refletindo também num maior comprometimento do orçamento público com serviços e benefícios sociais. Mas ela só avançou mais objetivamente durante a reconstrução democrática dos anos 1980, tornando possível a inscrição, na Carta Constitucional de 1988, de um projeto de Estado de Bem-Estar social universalista. Permitindo a criação de uma ampla rede de proteção social, com forte impacto na redução da pobreza e na distribuição de renda, desde então, a política social brasileira vem sendo executada pelos Estados e Municípios.<br />O fato é que a política social brasileira se tornou, de 1988 para cá, um composto de medidas e ações universalistas, como a Saúde e a Educação Fundamental , com outras de caráter meritocrático, os programas contributivos da previdência social , bem como com programas focalizados em alguns segmentos da população, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada, sem que haja necessariamente uma efetiva complementaridade entre estes dispositivos. O Estado ainda é o principal veículo para assegurar o direito de educação para todos, particularmente, para os grupos menos privilegiados da sociedade, tais como as minorias e os povos indígenas. No contexto das novas parcerias entre o setor público, o setor privado e a comunidade, o papel do Estado está em transformação. Ele não é apenas um mero provedor de educação para adultos, mas também um agente financiador, que controla e avalia ao mesmo tempo.<br />Governos e parceiros sociais devem tomar medidas necessárias para garantir o acesso, durante toda a vida dos indivíduos, às oportunidades de educação. Do mesmo modo, é dever do Estado garantir aos cidadãos a possibilidade de expressar suas aspirações em termos educacionais. A educação, não deve estar confinada a gabinetes de Ministérios de Educação, mas todos os Ministérios devem estar envolvidos na promoção da educação. Além disso, empresários, sindicatos, organizações não governamentais e comunitárias têm a responsabilidade de interagir e de criar oportunidades, para que a educação continuada durante a vida seja uma realidade possível e reconhecida.Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-49981477127993516562011-04-22T20:59:00.000-07:002011-04-22T21:01:39.844-07:00COMO AS POLÍTICAS DE PROTEÇÃO SOCIAL FORAM VISTAS DESDE O LIBERALISMO ATÉ O BEM-ESTAR SOCIAL<br /><br /><br />Durante toda a década de 90, o Estado, enquanto instituição foi visto como um mal necessário, predominantemente nos circuitos políticos dos países capitalistas avançados, modelo esse conhecido como Estado de Bem-Estar Social, que se buscava uma maior participação do Estado subsidiando o desenvolvimento econômico e social. Chegou à década de 90, acusados de provocarem déficits nas contas públicas, bem como de impedir o crescimento econômico. Convicções essas, que provocaram uma onda de reformas do Estado, que buscavam reduzir as responsabilidades deste na proteção social, deixando ao mercado a tarefa de prover comercialmente, esquemas de proteção, como: planos de saúde e de previdência privada, seguros de vários tipos e financiamentos imobiliários. <br />Já no liberalismo para se conseguir um maior crescimento econômico era necessário deixar que o mercado agisse livremente. Com isso em diversos países o poder do Estado foi reduzido, esse se tornou mínimo, diminuindo especificamente, o seu poder. Porém, esta expectativa não existiu na prática, como conseqüência ingressou num reencontro com o Estado, compreendido como coletivo capaz de intermediar interesses, superar conflitos e de organizar a solidariedade social, importante para a superação das desigualdades sociais. Através do liberalismo surge uma nova maneira de pensar a economia e a sociedade, porém, simultaneamente, surge o desejo de romper as amarras do Estado Absoluto. A visão social de mundo adequava-se ao papel revolucionário da burguesia. O poder do Estado, por muitas décadas se caracterizou pelo autoritarismo, pela ineficácia e pela corrupção, atualmente o que muitos dos povos almejam é a construção de um novo Estado. Perceber-se que do liberalismo até o Estado de bem estar Social as visões diferentes de enfrentamento da questão social, da proteção social foram insuficientes. Levaram a uma reflexão a respeito da atuação do estado, não a superação dos problemas sociais. Um dos grandes desafios é fazer com que todos se beneficiem da riqueza produzida e das conquistas alcançadas pela humanidade.<br />Aos gestores públicos são atribuídas as tarefas de analisar e reinventar novos caminhos, afinal a redução da pobreza e das desigualdades sociais é fundamental para o aprofundamento da democracia. Os erros e acertos para se chegar ao legitimo estado de direitos são também desses servidores.Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-40477292425059865432010-05-30T17:39:00.000-07:002010-05-30T17:41:24.016-07:00POR QUE INCLUSÃO?Refletir sobre as questões de uma escola de qualidade para todos, incluindo alunos e professores, através da perspectiva socio-cultural significa que nós temos de considerar, dentre outros fatores, a visão ideológica de realidade construída sócio e culturalmente por aqueles que são responsáveis pela educação. Julgamentos de "deficiência", "retardamento", "privação cultural" e "desajustamento social ou familiar" são todos construções culturais elaborados por uma sociedade de educadores que priviliegia uma só fôrma para todos os tipos de bôlos. E geralmente a forma da fôrma de bôlo é determinada pelo grupo social com mais poder na dinâmica da sociedade. Não é raro se ver dentro do ambiente escolar a visão estereótipada de que crianças vivendo em situação de pobreza e sem acesso à livros e outros bens culturais são mais propensas a fracassar na escola ou a requerer serviços de educação especial. Isto porque essas crianças não cabem na fôrma construída pelo ideal de escola da classe media, ou ainda, porque esssas crianças não aprendem do mesmo jeito ou na mesma velocidade esperada por educadores e administradores. Estereótipos pervadem a prática pedagógica e são resultados da falta de informação e conhecimento que educadores e administradores tem a respeito da realidade social e cultural, como também do processo de desenvolvimento cognitivo e afetivo das crianças atendidas pelas escolas. A prática de classificar e categorizar crianças baseado no que estas crianças não sabem ou não podem fazer somente reinforça fracasso e perpetua a visão de que o problema está no indivíduo e não em fatores de metodologias educationais, curriculos, e organização escolar. Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais, de culturas, de estilos individuais de aprender, de habilidades, de línguas, de religiões e etc, é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade para todos. Educar indivíduos em segregadas salas de educacão especial significar negar-lhes o acesso à formas ricas e estimulante de socialização e aprendizagem que somente acontecem na sala de aula regular devido a diversidade presente neste ambiente. A pedagogia de inclusão baseia-se em dois importantes argumentos. Primeiramente, inclusão mostrou-se ser benefícial para a educação de todos os alunos independente de suas habilidades ou dificuldades. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos, revelaram que crianças em demanda por serviços especiais de atendimento apresentaram um progresso acadêmico e social maior que outras crianças com as mesmas necessidades de serviços especiais mas educadas em salas de aula segregadas (Snell, 1996; Downing, 1996; Hunt, et.al., 1994). Isso pode justificar-se pela diversidade de pessoas e metodologias educacionais existentes em sala de aula regulares, pela interação social com crianças sem diagnóstico de necessidade especial, pela possibilidade de construir ativamente conhecimentos, e pela aceitação social e o consequente aumento da auto-estima das crianças identificadas com "necessidades especiais".<br /><br />O segundo argumento baseia-se em conceitos éticos de direito do cidadão. Escolas são contruídas para promover educação para todos, portanto todos os indivíduos tem o direito de participação como membro ativo da sociedade na qual estas escolas estão inseridas. Todas as crianças tem direito à uma educação de qualidade onde suas necessidades individuais possam ser atendidas e aonde elas possam desenvolver-se em um ambiente enriquecedor e estimulante do seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social.<br /><br /><br />O Que as Pesquisas Tem a Dizer sobre a Inclusão de Alunos com "Necessidades Especiais" nas Salas de Aula Regulares<br />1- Os Benefícios da Inclusão para Alunos com "Necessidades Especiais"<br /><br />1.1- Na Perspectiva do Professor: Diversos pesquisadores acadêmicos nos Estados Unidos documentaram os aspectos positivos da prática de inclusão dos individuos com "necessidades especiais" através de dados coletados com os professores destes alunos. Giangreco e seus colegas (1993) entervistaram 19 professores de salas de aula regulares que tinham no mínimo um aluno com "necessidades especiais"em suas classes. Estes professores afirmaram que os alunos diganosticados com "necessidades especiais" aumentaram suas capacidades de atenção, de comunicação e de participação em atividades educativas em um espaço de tempo considerávelmente menor do que se estes fossem educados em salas de aula segregadas-especiais. Janzen e seus colegas (1995) entrevistaram cinco professores de educação especial e cinco professores de educação regular sobre os beneficios de inclusão para os alunos com e sem "necessidades especiais", e o resultados destas entrevistas apontaram para o fato de que os alunos, antes educados em segregadas-especiais salas de aulas, desenvolveram mais amizades na sala de aula regular e construíram um círculo de amigos que os ajudavam e ajudavam aos professores também na inclusão de todos os alunos nas atividades da sala de aula. Downing, Eichinger e Williams (1996) entrevistaram nove professores de educação regular e nove professores de educação especial sobre a percepção deles dos benefícios de inclusão para todos os alunos. Os professores neste estudo afirmaram que o ambiente rico em situações de aprendizagem característico das salas de aula regulares possibilitaram os alunos com profundo retardamento mental a construirem comportamentos socialmente apropriados, a fazerem amizades com as cianças normalmente educadas em classes regulares e a desenvolverem abilidades de participação ativa em atividades escolares.<br />2- <br /><br />1.2- Na Perspectiva do Aluno: York et al. (1992) entrevistaram alunos de quarta e quinta séries que tinham colegas com "necessidades especiais" nas suas salas de aula. Esses alunos afirmaram que em um ano os alunos com "necessidades especiais" tinham se tornado mais sociais, mais comunicativos e tinham reduzido significantemente os comportamentos considerados inapropriados para a cooperativa participação na sala de aula regular, como por exemplo balançar o corpo ou as mão ou fazer sons e ruídos.<br />3- <br /><br />1.3- Na Perspectiva dos Pais: Davern (1994) entrevistou vinte e um pais de alunos com profunda e leve deficiência que estavam sendo educados em classes regulares. Estes pais reportaram que os beneficios da inclusão dos seus filhos eram visíveis na communicação e sociabilidade ques eles passaram a demonstrar. Os pais neste estudo também disseram que se sentiram muito mais encorajados pela escola à participar da educação de seus filhos quando estes foram incluídos em salas de aulas regulares. Em um outro estudo desenvolvido por Ryndack e seus colegas (1995) entrevistas com treze pais de alunos com profunda física-motora e mental deficiências educados em classes regulares, indicaram que estes alunos desenvolveram abilidades sociais, acadêmicas e comunicativas, como também um senso de auto-aceitação e auto-valorização.<br /><br /><br />2- Os Benefícios da Inclusão para os Alunos sem "Necessidades Especiais"<br /><br />2.1- Na Perspectiva do Professor: York et al. (1992) entrevistas com professores sobre os benefícios de inclusão para os alunos sem "necessidades especiais" concluiram que essess alunos tornaram-se mais sensíveis as questões de discriminações que acontecem no coditiano e muito mais críticos sobre as formas de estereótipos produzidas socialmente. Os 19 professores entrevistados por Giangreco e seus colegas (1993) afirmaram que os estudantes sem "necessidades especiais" desenvolveram abilidades de aceitação e flexibilidade que são considerávelmente importantes para a vida em sociedade democrátca. Downing et al. (1996) entrevistando professores sobre esta questão confirmou os achados dos estudos anteriores e também acrescentou que os professores perceberam que os alunos sem "necessidades especiais"educados em conjunto com alunos com "necessidades especiais" desenvolveram uma abilidade maior para liderança e cooperação.<br /><br />2.2- Na Perspectiva do Aluno: Helmstetter, Peck e Giangreco (1994) fizeram uma pesquisa involvendo 166 alunos do segundo grau nas escolas Americanas dos Estados Unidos para saberam o quê eles tinham a dizer sobre ter colegas com profunda física-motora ou mental deficiência em suas salas de aula. Os resultados destas pesquisas apontaram para a mudança de atitude destes jovens em relacão as pessoas "portadoras de deficência". Estes alunos passaram a valorizar as pessoas pela contribuição que elas tem a dar, passaram a ser mais tolerantes com existência de "diferenças", e passaram a valorizar a diversidade da condição de ser humano. Staub et al. (1994) estudou por três anos o desenvolvimento de uma amizade entre quatro alunos com Syndrome de Down e Autismo e quatro alunos sem deficiências. Este estudo demonstrou que só foi possível a criação destes laços afetivos de amizade entre indivíduos com e sem deficiências porque estes foram incluídos em um processo ativo e cooperativo de aprendizagem.<br /><br />2.3- Na Perspectiva dos Pais: Peck, Carlson e Helmstter (1992) pesquisou a visão dos pais de 125 crianças na pré-escola consideradas sem deficiências que tinham colegas na sala de aula com profunda física-motora ou mental deficiências, os resultados destas pesquisas indicaram que os pais destas crianças aprovaram entusiasmadamente a proposta de inclusão, pois eles observaram as seguintes mudanças nos seus filhos: 1) Mais aceitação em relação a diferenças individuais. 2) As crianças se tornaram mais conscientes a respeito das necessidades dos outros. 3) As crianças se tornaram mais confortáveis na presença de pessoas que usam cadeiras de rodas, aparelhos de surdez, braile, ou outro qualquer necessário instrumento que facilite a participação destas crianças nas atividades de sala de aula. 4) Estas crianças se mostraram mais voluntárias a ajudar os outros. 5) Estas crianças desenvolveram uma postura crítica contra preconceitos à pessoas com deficiência.<br /><br />Todos estes estudos nos mostram que inclusão é possível e que inclusão aumenta as possibilidades dos individuos identificados com necessidades especiais de estabelecer significativos laços de amizade, de desenvolverem-se físico e cognitivamente e de serem membros ativos na construção de conhecimentos. Portanto, a pergunta inicial deste texto - "Por que Inclusão?" - pode ser respondida simplesmente desta forma: "Porque inclusão funciona." O principal ponto da pedagogia de inclusão é que todas os individuos podem aprender uma vez que nós professores identificamos o quê estes individuos sabem, planejamos em torno deste prévio conhecimento, e conhecemos o estilo de aprender e as necessidades individuais dos nossos alunos. Todos os alunos podem se beneficiar das metodologias de inclusão e todos podem descobrir juntos que existem diferentes ingredientes para diferentes bôlos. Escolas devem se torna um lugar de aprendizagem para todos. Nós não podemos nos dar ao luxo de criar currículos e programas educacionais que somente favorecem uma parcela privilegiada da sociedade, seja em termos econômicos ou em termos de abilidades físicas e cognitivas. Nós precisamos ter currículos e programas que proporcionem uma educação de qualidade para todos. Aos educadores devem ser dados os instrumentos necessários para que eles possam ver a todos os alunos, incluindo os alunos com deficiência, com um potencial ilimitado de aprender. <br />http://www.defnet.org.br/heloiza.htmLuta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-86266956393317291892010-04-17T15:31:00.000-07:002010-04-17T15:33:03.749-07:00DE QUE INCLUSÃO ESTAMOS FALANDO ?O processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais tem sido amplamente discutido, principalmente a partir da década de 90, quando iniciou-se o debate sobre a necessidade de não somente intervir diretamente sobre essa população, mas também reestruturar a sociedade para que possibilite a convivência dos diferentes (Mendes, 2002a, p. 64).<br />Segundo a autora, "a educação inclusiva é uma proposta de aplicação prática ao campo da educação de um movimento mundial, denominado de inclusão social, o qual é proposto como um novo paradigma e implica a construção de um processo bilateral no qual as pessoas excluídas e a sociedade buscam, em parceria, efetivar a equiparação de oportunidades para todos. O movimento pela inclusão está atrelado à construção de uma sociedade democrática, na qual todos conquistam sua cidadania e na qual a diversidade é respeitada e há aceitação e reconhecimento político das diferenças" (p.61).<br />De acordo com Mendes (2002 a), a discussão sobre o movimento de inclusão vem ocorrendo no Brasil há mais de uma década, mas a grande maioria do alunado com necessidades educacionais especiais ainda está fora da escola, poucos estão inseridos em escolas e classes especiais ou estão alocados em salas de aula do ensino regular sem qualquer preparo do professor para recebê-los. <br />A preocupação maior, portanto, deveria ser em oferecer à criança com alguma deficiência, além de um espaço físico em sala de aula, o respeito e a compreensão aos seus talentos e habilidades. Oferecer um sistema de ensino de qualidade a todos os alunos, respeitando suas diferenças, deveria ser o ponto de partida para a melhora do acesso dos alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Perceber que qualquer individuo possui limitações, o que não significa que não possa ser participativo e capaz de aprender, seria um bom ponto de partida para a reflexão sobre como trabalhar as diferenças em sala de aula. Felizmente cada vez mais discussões sobre o assunto vêm ocorrendo entre as equipes de docentes e especialistas nas escolas e universidades brasileiras. Por outro lado, as leis e declarações que fundamentam o movimento de inclusão não bastam para que esta seja efetivada. Importantes documentos internacionais afirmam e fundamentam a prática da educação inclusiva, como por exemplo, os resultantes da Conferência Mundial de Educação para Todos, em Jomtien, Tailândia (1990) e da Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: acesso e qualidade, na Espanha, em 1994, quando foi elaborada a "Declaração de Salamanca". Mas, no cotidiano das escolas, verifica-se ainda uma discrepância entre o que diz a lei e o que é efetivamente realizado na prática.<br />A grande barreira se constitui no despreparo dos professores do ensino regular em receber esses alunos. A formação de educadores para a escola inclusiva merece melhor atenção. A reformulação de cursos de graduação e de especialização em Educação Especial tem sido considerada para se adequar às Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica e ao Plano Nacional de Educação (lei no. 10.172/2001). A nova LDB reserva um capítulo exclusivo à educação especial, o que pode reafirmar o direito à educação pública e gratuita dos alunos com necessidades educacionais especiais.Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-8692422453368928482010-04-17T14:50:00.000-07:002010-04-17T14:59:32.828-07:00DIMENSÕES PEDAGÓGICAS DO ESPORTENuma perspectiva mais recente, pretende-se indicar que a pedagogia é uma teoria que se estrutura a partir de uma ação elaborada em função de exigências práticas e de suas conseqüências, portanto, para um professor ensinar qualquer conteúdo não basta ser um especialista, mas sim que tal ação seja pedagógica. Assim sendo, existe a necessidade de se estruturar uma proposta pedagógica para o ensino dos esportes, onde devemos considerar quatro aspectos importantes: Qual a modalidade a ser ensinada (o que ensinar)? Em que cenário (onde ensinar)? Quais os personagens desta prática (para quem)? Quais os significados de tal modalidade esportiva (por que)? Isto reforça a tese de que somente desta maneira possamos dar ao esporte uma perspectiva pedagógica. Segundo Allan José (s/d), ... “na construção de uma pedagogia do esporte a ser aplicada no âmbito do ensino formal devemos levar em consideração a busca pelo equilíbrio entre dois referenciais: o metodológico e o socioeducativo, ou seja, não devemos nos limitar apenas ao ensino de gestos técnicos padronizados e repetitivos que compõem a modalidade esportiva a ser ensinada (metodológico) mas também é importante que durante o ensino do esporte propriamente dito nós possamos estimular a cooperação, a convivência, a participação, enfim, a socialização de uma maneira geral para que assim o esporte funcione também como um fator de integração dos alunos durante a aula (socioeducativo)”. O ensinar, também na educação física em geral e no esporte em específico, não deve se caracterizar numa intervenção simples de transmissão de conhecimento ou imitação de gestos, em que o aluno seja apenas um receptor passivo, acrítico, inocente e indefeso, sem uma correspondente reflexão, isso seria uma forma de ensino bancário, depositário, como dizia Paulo Freire (1996), só que aplicado no esporte, pois estaríamos apenas capacitando, treinando o educando no desempenho de destrezas motoras, sem permitir-lhe o desenvolvimento e a assunção de uma capacidade crítica sobre o conteúdo ensinado. Qualquer metodologia usada, esta deverá priorizar a autonomia e a tomada de consciência das ações engendradas ao longo do processo de ensino-aprendizagem dos esportes, evidenciando também a importância da formação dos professores e atores envolvidos.Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-24019818166360909192010-04-17T14:22:00.000-07:002010-04-17T14:35:46.124-07:00ESPORTE, ESCOLA E CIDADANIA (resenha crítica)E qual é o papel da educação e da escola nesse contexto? Se entendermos que a educação é um processo de construção coletiva, contínua e permanente de formação do indivíduo, que se dá na relação entre os indivíduos e entre estes e a natureza, a escola é, portanto, o local privilegiado dessa formação, porque trabalha com o conhecimento, com valores, atitudes e a formação de hábitos. Dependendo da concepção e da direção que a escola venha assumir, esta poderá ser local de violação de direitos ou de respeito e de busca pela materialização dos direitos de todos os cidadãos, ou seja, de construção da cidadania. Entendemos que um projeto de escola que busque a formação da cidadania, precisa ter como objetivos: tratar todos os indivíduos com dignidade, com respeito à divergência, valorizando o que cada um tem de bom; fazer com que a escola se torne mais atualizada para que os alunos gostem dela; trabalhar a problemática da violência e dos direitos humanos, a partir do processo de conscientização permanente, relacionando esses conteúdos ao currículo escolar; incentivar práticas desportivas, comportamentos de trocas, de solidariedade e de diálogos. E para Vera Candau e outras (1995), é importante que "a escola seja um espaço onde se formam as crianças e os jovens para serem construtores ativos da sociedade na qual vivem e exercem sua cidadania" e essas autoras, referendando Sime (1991), chamam a atenção no sentido de que esta proposta educativa deve ter como eixo central a vida cotidiana, vivenciando “uma pedagogia da indignação e não da resignação”. <br />No entanto, realmente não precisamos que a escola seja modificada para ser simplesmente lúdica, é preciso dar autonomia a todos os componentes curriculares, incluindo a educação física . Não queremos formar seres insensíveis e sim seres capazes de se indignar, de se escandalizar diante de toda forma de violência, de humilhação. “A atividade educativa deve ser espaço onde expressamos e partilhamos esta indignação através de sentimentos de rebeldia pelo que está acontecendo”. Assim,acreditamos que esta deva ser a nossa utopia, Aida Monteiro(2005). Podemos encontrar ainda a eterna dicotomia existente entre a teoria e prática da educação física, passando pela formação dos profissionais, numa divisão da ciência em exatas e humanas diferenciando as ciências físicas e biológicas das ciências sociais, considerando que a mesma tem sofrido uma auto-crítica, podemos pensar o esporte como parte deste campo de estudo sendo ele tratado como “fato social total”. A sociedade brasileira vive, hoje, em relação ao esporte, um excepcional momento, caracterizado pela consciência de que o setor é fundamental para garantir às parcelas mais carentes da população o direito à cidadania plena.<br />Prof. Ricardo Oliveira de LimaLuta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-33682442992326315472010-01-24T12:50:00.000-08:002010-01-24T13:26:26.463-08:00JANGADA ACESSÍVEL<a href="http://1.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/S1y6W99zt_I/AAAAAAAAAII/ddkL9cvUHGQ/s1600-h/%7Be0a1e3a4d2f1b690ba942c4472047239%7D_22_01___jangada.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5430420154455668722" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/S1y6W99zt_I/AAAAAAAAAII/ddkL9cvUHGQ/s400/%7Be0a1e3a4d2f1b690ba942c4472047239%7D_22_01___jangada.jpg" /></a><br /><div align="justify"></div><div align="justify">A primeira jangada acessível para portadores de deficiencia fazerem o passeio às piscinas naturais na praia de Pajuçara em Maceió deve ficar pronta até o final deste mês. Mas antes de partir para o mar, o projeto da jangada já ganhou um importante aliado, a indústria petroquímica BRASKEM. Segundo o idealizador do projeto, arquiteto Jorge Luiz, depois da divulgação da midia várias empresas estão dispostas a colaborar financeiramente com o projeto.</div><div align="justify">Como a primeira embarcação foi custeada pelo proprio criador do projeto, a Assocciação dos Deficientes Físicos de Alagoas(ADEFAL) também parceira, já abriu uma conta bancária em nome do projeto "Jangada Acessível" para receber recursos de empresas e pessoas físicas interessadas em colaborar, e assim contruir mais jangadas. O custo de cada uma gira em torno de R$ 7.000,00. O projeto da jangada foi idealizado dentro dos conceitos da disciplina de Ergonomia, que disponibiliza ferramentas metodológicas para o desenvolvimento de um empreendimento desta natureza.</div>Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-59808907311026346952009-12-02T16:02:00.000-08:002009-12-02T16:22:52.530-08:00ENTREVISTA E OPINIÃO<a href="http://2.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/SxcEr5pxBSI/AAAAAAAAAIA/jZxXI3Gu-14/s1600-h/untitled.bmp"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 360px; DISPLAY: block; HEIGHT: 209px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410798629565826338" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/SxcEr5pxBSI/AAAAAAAAAIA/jZxXI3Gu-14/s400/untitled.bmp" /></a> Gente, encontrei uma reportagem interessante com a vereadora por São Paulo Mara Gabrilli, <a href="mailto:maragabrili@camara.sp.gov.br">maragabrili@camara.sp.gov.br</a> Site: <a href="http://www.maragabrili.com.br/">http://www.maragabrili.com.br/</a> sobre assuntos importantes, inclusive sobre o tema abordado por Manuel Carlos na novela "Viver a Vida". Veja a entrevista:<br /><div align="justify"></div><div align="justify">Para Mara Gabrilli, recuperação de Luciana, de "Viver a Vida" , deveria ser mais lenta</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Depois de 8 anos colaborando como colunista da revista TPM, a vereadora Mara Gabrilli, 41, acaba de lançar o livro Íntima Desordem, uma compilação com 50 textos publicados na revista.<br />Através do livro, Mara, que em 1994 ficou tetraplégica após um acidente e desde 1997 atua como porta-voz e militante em prol dos direitos dos deficientes através da ONG Próximos</div><br /><div align="justify">Passos (hoje Instituto Mara Gabrilli), realizou um sonho de infância.<br />Entre as escolhas que entraram no livro estão Uma cadeirante em Trancoso, Menina no espelho e Meu lado vingativo e canibal, que falam de situações triviais e hilariantes como tomar uma enorme chuva e clamar por um banho de banheira na casa de um ilustre desconhecido; a curiosidade das crianças quando vêem uma cadeirante e como matar um mosquito que pousou em seu peito - com um cuspe.<br />Confira a entrevista que o Virgula fez com Mara para falar do livro e da personagem vivida por Alinne Moraes, que ficou paraplégica na novela das 8, Viver a Vida.<br />Virgula: Como foi escolher apenas cinquenta entre tantos textos publicados nestes 8 anos como colaboradora da TPM?Mara: Foi maravilhoso reler tudo e sentir aquelas coisas novamente, lembrei do estado emocional em que me encontrava ao escrever cada um. No caso da escolha dos textos, por mim pegaria só os que eu gostava, mas meu editor acabou escolhendo outras coisas também. Entraram vários que eu não considerava tão importante, mas que ele achou que tinham mais sentimento e expressavam mais a minha personalidade do que os de memórias ou passagens mais descritivas.<br /><br />V: Como a coluna na TPM ajudou no seu desenvolvimento?MG: Voltei a escrever ali né? Foi uma coisa muito importante para mim, que faço diário desde criança e sempre fui uma escritora compulsiva. Após o acidente eu tinha diminuido bastante o hábito, pois tinha que ditar para alguém ou escrever com a boca, o que provocava fortes dores no pescoço.<br /><br />V: Como foi descobrir a veia política, após o acidente? MG: Sou presidente de ONG há 12 anos, fazia politica e não sabia. Mas eu não tenho um perfil político tradicional, estou aprendendo. É um meio de continuar fazendo o meu trabalho, pois nunca vi o cargo político como fim e nesse aspecto é uma possibildiade muito grande. E como vereadora é infinitamente maior. Acabei conhecendo as necessidades dos deficientes não só pelo meu caso, mas porque abri as portas para as deficientes em geral, surdos, cegos, etc. 95% dos projetos de lei que escrevi foram a partir de pessoas que me trouxeram essas necessidades.<br /><br />V: O que você está achando da novela das 8 retratar uma personagem que fica paraplégica? MG: Primeiro tem que dar um trofeu para o Manoel Carlos por abordar esse tema, que abre muitas discussões. Acho que a Alinne está fazendo bem o papel, mas é muito diferente da realidade que eu vivi.<br /><br />V: Como assim?MG: Ela fez a cirurgia e no dia seguinte estava gritando, brigando. Após uma cirurgia daquelas você fica com a voz fraca por meses. Tudo bem que a lesão dela foi mais leve, na 6ª. e na 7ª. vértebra (a de Mara foi na 4ª. e na 5ª, caso mais delicado), mas mesmo assim a pessoa fica fraca, com a cara super abatida. É um processo muito pesado, que interfere no metabolismo do organismo, mexe com a bexiga, o intestino, os rins. No meu caso, afetou a respiração e só voltei a falar depois de 2 meses, sem a ajuda de aparelhos. Eu falava uma sílaba a cada respirada.<br /><br />V: Como você acha que o comportamento da mãe da Luciana (Alinne), vivida por Lilia Cabral, interfere na recuperação dela?<br />MG: Ela atrapalha, usa termos muito fortes, diz que a filha está imprestável. Me incomoda porque existe uma crença de que o deficiente tem que se revoltar e achar um culpado, ficar deprimido. Isso tem que mudar. Óbvio que a vida fica muito mais trabalhosa, não é fácil. Mas também não é a coisa mais horrível do mundo. É lógico que seria melhor se eu estivesse andando, mas os maiores sofrimentos que tive nunca aconteceram por que me tornei tetraplégica. Minha concepção de mundo aumentou. Meu amadurecimento foi muito mais profundo e me trouxe coisas que eu não sei se teria em outra situação. Tenho uma memória melhor e outras habilidades que nem desconfiava possuir.<br /><br />V: Você tem contato com a equipe da novela?MG: Sim, acabei de dar um depoimento que deve entrar no fim de um dos próximos capítulos. Também mandei um e-mail para a Alinne há um tempo atrás, dividindo minha experiência com ela. Ela foi muito receptiva e disse que após ver minhas fotos (Mara posou para um ensaio sensual na TRIP, em 2000), pediu para o Manoel Carlos dar a Luciana a chance de continuar sendo modelo mesmo após o acidente. </div><br /><div align="justify"><br />Por Carol Ramos<br />Publicado em 02/12/2009 05:14:00 </div>Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-78676958512467983012009-11-28T11:16:00.000-08:002009-11-28T11:28:15.349-08:00INCLUSÃO: VOCÊ ESTÁ PREPARADO ?<a href="http://1.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/SxF5s76WwiI/AAAAAAAAAH4/5u8tGllwRQw/s1600/alto-escola-estudante_~u14501878.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5409238440352334370" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/SxF5s76WwiI/AAAAAAAAAH4/5u8tGllwRQw/s400/alto-escola-estudante_~u14501878.jpg" /></a>Tente responder às questões abaixo e avalie se você é um educador ou uma educadora preparada para a inclusão.<br /><div>1 - Recusar a matrícula de um aluno por causa de uma deficiência é crime?<br />2 - Crianças com deficiência física necessitam de cuidados específicos na hora de se movimentar e participar de atividades na escola?<br />3 - O professor deve propor atividades escolares mais fáceis para crianças com deficiência?<br />4 - Crianças cegas precisam de profissionais especializados que as ajudem a ir ao banheiro e a se alimentar na hora das refeições?<br />5 - As crianças surdas são totalmente insensíveis ao som?<br />6 - Pais de crianças com deficiência podem exigir a matrícula de seus filhos em qualquer escola, pública ou privada?<br />7 - Quem apresenta comprometimento nos movimentos dos braços e também das pernas tem deficiência múltipla?<br />8 - Se a criança é cega ou tem baixa visão, é util para ela que a escola tenha placas de sinalização nas portas e corredores?<br />9 - Estudantes com deficiência podem ajudar colegas sem deficiência nas atividades?<br />10 - Professores da sala regular devem incentivar estudantes sem deficiência a fazer parte do processo de inclusão de colegas com deficiência?<br />11 - A criança surda, com atendimento especializado, pode aprende a escrever no mesmo ritmo que as demais?<br />12 - A criança cega tem condições de reconhecer o rosto dos colegas de classe?<br />13 - Professores da sala regular podem adaptar materiais para facilitar a participação de estudantes com deficiência?<br />14 - Os estudantes com deficiência devem opinar sobre as medidas adotadas para apoiá-los na escola regular?<br />15 - Crianças cegas podem participar das aulas de Educação Física?<br />16 - Estudantes com deficiência mental conseguem desenvolver as habilidades de ler, escrever e fazer contas e ser independentes?<br />17 - Mesmo dominando a língua de sinais, a criança surda pode aprender a falar?<br />18 - Uma escola só pode ser considerada inclusiva quando tem crianças com deficiência?<br />Fonte: Revista Nova Escola- Agosto de 2007</div>Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-41374553284172061982009-11-28T10:58:00.000-08:002009-11-28T11:12:06.187-08:00FORMAÇÃO E RESPONSABILIDADE<a href="http://4.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/SxF18x0FrGI/AAAAAAAAAHw/-wjyyOqBXck/s1600/menina-leitura-escola_~933754.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 225px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5409234314473090146" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/SxF18x0FrGI/AAAAAAAAAHw/-wjyyOqBXck/s400/menina-leitura-escola_~933754.jpg" /></a><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Questionados sobre a formação, os diretores apontam uma preocupante contradição: 93% acham que sua primeira formação foi boa ou excelente, mas só 15% consideram que o curso (Pedagogia ou licenciatura numa das disciplinas do Ensino Fundamental) os preparou para o exercício da função de diretor. Ou seja, a faculdade é boa, mas não serve para o que acontece nas escolas... Talvez por isso os cursos específicos de gestão escolar oferecidos pelas redes públicas sejam tão bem avaliados: 89% dos diretores dizem que essas atividades colaboraram muito para a melhoria de seu trabalho. Outra contradição aparece quando os diretores são questionados sobre quem é o responsável pelas notas baixas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Pela ordem, os "culpados" são o governo (48%), a comunidade (16%) e o professor (13%). O aluno, que é vítima do mau ensino, aparece com 9% das citações. Em seguida, vem a escola, com 7%. E o próprio diretor, o que ele tem a ver com o mau desempenho dos estudantes? Só 2% dos consultados acham que têm responsabilidade nisso. Numa visão distorcida, se veem como "importantes para a aprendizagem" (66%), mas não se colocam em cena quando o ensino fracassa.</div><div align="justify">Quem é o responsável ?<br />A maioria diz que a responsabilidade pela nota baixa no Ideb é do governo e o diretor aparece como o menos responsável<br />O mesmo vale para a questão da autonomia no dia a dia. Diante de múltiplas opções, 57% afirmaram que, se pudessem ter mais poder na condução da escola, melhorariam as condições do prédio. Outros 53% escolheram mais liberdade para contratar ou demitir professores. E os aspectos pedagógicos simplesmente inexistem, segundo a pesquisa do Ibope.</div>Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-25612127649283018952009-11-28T10:48:00.000-08:002009-11-28T10:54:08.767-08:00O QUE FAZ E PENSA O GESTOR ESCOLAR<a href="http://4.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/SxFxSEd0VnI/AAAAAAAAAHo/zPuNG4zV9o4/s1600/jovem-criancas-sentando_~ar061704007.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 230px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5409229182699066994" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/SxFxSEd0VnI/AAAAAAAAAHo/zPuNG4zV9o4/s400/jovem-criancas-sentando_~ar061704007.jpg" /></a>Pesquisa mostrou que esses profissionais ainda se preocupam muito mais com a burocracia que com o pedagógico<br /><div align="justify">Os diretores de escolas públicas no Brasil trabalham aproximadamente dez horas por dia. Eles têm, em média, 46 anos de idade - e menos de oito no exercício da função. Em seu cotidiano, as prioridades da agenda são cuidar da infraestrutura, conferir a merenda, vigiar o comportamento dos alunos, atender os pais, receber as crianças na porta, participar de reuniões com as secretarias de Educação e providenciar material. Sobra pouco tempo para conversar com professores, prestar atenção nas aulas e buscar a melhoria do ensino, a meta essencial da escola. Essas são as principais conclusões de uma pesquisa inédita realizada pelo Ibope entre maio e junho deste ano, a pedido da Fundação Victor Civita. Foram ouvidos 400 diretores de escolas públicas em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo. Cada entrevista durou cerca de 50 minutos e abordou desde características pessoais até a relação com as redes de ensino e com as equipes dentro das escolas. Nesta reportagem, você vai conhecer um pouco mais do perfil desses profissionais, com base em sete aspectos:<br />- rotina de trabalho,<br />- formação inicial e continuada,<br />- responsabilidades pedagógicas,<br />- autonomia na função,<br />- relação com as políticas públicas,<br />- perspectivas para a Educação<br />- formas de seleção para o cargo.<br />No dia a dia, os diretores passam muito tempo cuidando de tarefas administrativas - e pouco tempo com questões pedagógicas. Segundo a pesquisa, 90% verificam a produção da merenda todos os dias. O mesmo vale para a supervisão dos serviços de limpeza (84%), o fornecimento de lápis e papel (63%) e a conferência das condições das carteiras (58%). Ainda entre as tarefas que são desempenhadas diariamente, 92% afirmam dedicar tempo para atender pais, 74% para receber os alunos na porta e 89% para observar o relacionamento entre os funcionários e a comunidade. Porém 50% não acompanham as reuniões semanais entre os professores e a coordenação pedagógica. E 25% reconhecem que nunca olham os cadernos dos estudantes para verificar a evolução da aprendizagem. Uma parte dos diretores ouvidos reconhece que tem negligenciado as atividades pedagógicas, mas a maioria aprova a rotina que adota. Para Maria Luiza Alessio, diretora de Fortalecimento Institucional e Gestão da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), o gestor que cuida apenas de administração e infraestrutura esquece que isso só faz sentido quando utilizado como meio para melhorar o desempenho das turmas. "É por isso que à frente de quase todas as unidades há diretores que foram professores e deveriam se lembrar da importância do trabalho de sala de aula", afirma.</div><div align="justify">Fonte: Revista Nova Escola- Outubro de 2009</div>Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-74201191072151975962009-11-20T15:57:00.000-08:002009-11-25T17:56:42.655-08:00O PAPEL SOCIAL DA ESCOLA<a href="http://2.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/Sw3gRsdwtmI/AAAAAAAAAHA/X6HQkyeim6Q/s1600/800px-Palestinian_children_in_Jenin.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408225322140218978" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/Sw3gRsdwtmI/AAAAAAAAAHA/X6HQkyeim6Q/s400/800px-Palestinian_children_in_Jenin.jpg" /></a><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">A escola do século XXI tem buscado construir sua identidade em meio a tantos avanços e mudanças que vão desde o modo de viver ao de pensar e agir das pessoas, como forma de atender às necessidades de sua clientela, mas que devido à falta de participação da família e do comprometimento dos governos, ainda é um sonho a ser concretizado. A questão salarial dos seus agentes, a falta de estrutura básica das escolas, a ausência de espaços de construção do conhecimento, bibliotecas, laboratórios entre outros recursos necessários no contexto atual, não tem permitido a escola conseguir exercer efetiva e significativamente o seu papel social. Partindo dessa perspectiva, pretende-se discutir e refletir desde as tendências pedagógicas à função social da escola hoje, buscando compreender a prática docente, suas deficiências e qualidades.Durante muito tempo a educação formal pautou-se na forma pedagógica tradicional que priorizava o conteúdo a ser ensinado e aprendido deixando de lado às necessidades e potencialidades individuais dos alunos, do ser humano que habitava cada corpo, sujeitos do processo. Dessa forma, servia aos interesses da elite burguesa e preparava os indivíduos para única e exclusivamente atender aos interesses dessa classe formando assim, sujeitos mecânicos e alienados que atendessem e acompanhassem o desenvolvimento industrial, efervescente nesse período, e assim o era.A escola é organizada na forma de uma pirâmide em que o aluno encontra-se sujeito à autoridade do professor e este sujeito à autoridade do inspetor e este sujeito à autoridade do diretor, em graus hierárquicos sucessivos típicos daquilo que Marshall McLuhan chamou de Galáxia de Gutemberg, em que a informação classificadora é mais importante que a informação relacional ou a informação relevante.O fato é que o tempo foi passando, a sociedade evoluindo e os problemas decorrentes das diferenças (desigualdades de cor, classe, etc.) aumentando e, com isso, foi – se percebendo a necessidade de considerar o indivíduo e o seu contexto. Foi então que surgiu a Escola Nova, movimento que pretendeu modernizar o ensino, colocando – se a serviço das necessidades sociais de então, e partindo do princípio de que cada indivíduo tem a sua individualidade e potencialidades advindas de suas aptidões naturais. Os conteúdos, nesse contexto, deixaram de ser o foco do ensino e a ênfase foi dada aos métodos, habilidades e pesquisa, pois acreditavam que a criança, uma vez atendida em suas necessidades espontâneas, teria ela condições de sozinha, chegar aos conteúdos.Todo esse processo histórico vivido pela educação mostra a busca incessante por uma pedagogia que promova o indivíduo significativamente, em sua totalidade. Nessa perspectiva é que os agentes educacionais passaram a depositar toda credibilidade numa pedagogia que funcione como ponte de ligação entre a psicologia e o social, o indivíduo e seu contexto, suas particularidades e diversidades, objetivo primeiro da Pedagogia Crítico-Social, “vigente” atualmente.Nesse sentido Libâneo (1995; p. 96) afirma que “(...) O objetivo da escola, assim, será garantir a todos os saberes e as capacidades necessárias a um domínio de todos os campos da atividade humana, condição para redução das desigualdades de origem social.”Partindo de todas essas percepções a cerca do processo vivido pela instituição escola, percebe-se que, ainda hoje, a educação do Brasil não conseguiu construir sua identidade, pois a escola não deve ser uma instituição isolada, fechada e excludente, pelo contrário, deve se constituir espaço plural, rica em diversidade e, também, particularidades, devendo ser assim, aberta e para todos. Afinal, qual o papel social da escola? Redentora de uma sociedade individualista, marginalizada e desumana? Uma instituição governamental falida ainda com as portas abertas? São questionamentos sobre os quais, os educadores, sujeitos ativos na busca pela qualidade pedagógica e pela promoção de seus alunos, buscam respostas como forma de nortear suas ações.Ser educador hoje se tornou uma tarefa ainda mais complexa, quando todos esperam, através destes profissionais e instituição, resolver todos os seus problemas e os dos seus filhos. O fato é que tem sido depositada na escola, responsabilidades que não são dela, são antes, uma questão social, que, portanto, envolve o governo, a sociedade civil organizada e a família, referencial da formação do caráter, ética, crença e moralidade do sujeito do processo em questão.Em suma, é evidente e inquestionável que a escola tenha sua co-responsabilidade social, pois compete a esta promover a inclusão, o respeito à diversidade, despertar para a construção do “eu” e a descoberta do “outro”, mas antes dela, compete a família, instituição primeira na vida da criança, desenvolver a afetividade, a sensibilidade, o respeito, os limites, o conviver. A educação ainda é o caminho para a construção de uma sociedade mais igual mas esta é o meio, o princípio continua sendo a família.Referencial BibliográficoLIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública - a pedagogia crítico-social dos conteúdos. - 13. ed. São Paulo, Ed. Loyola,1995.FABRA, Maria Luísa. A nova pedagogia. Rio de Janeiro: Salvat, 1980.</div>Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2119218721369902123.post-8253713359765152172009-11-20T15:38:00.000-08:002009-11-25T18:00:59.859-08:00SEM SENTIDO E SEM DIREÇÃO<a href="http://2.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/Sw3g5kwMZQI/AAAAAAAAAHI/ssEYwa6PVmg/s1600/marina-heloisa.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 155px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408226007264814338" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_4-6-OTPgqLU/Sw3g5kwMZQI/AAAAAAAAAHI/ssEYwa6PVmg/s400/marina-heloisa.jpg" /></a><br /><div></div><div align="center">OPINIÃO:<br /><br /></div><div align="justify">Hoje li um artigo que falava da possível coalisão de Heloísa Helena e Marina Silva para as próximas eleições presidenciais,e lá se pedia uma opinião do leitor sobre a nova tática eleitoral. Resolvi opinar por aqui...Tenho observado que aquela velha tendência política bipolarizada de Direita e Esquerda se esvaece, e ao menos por aqui no Brasil ,se dissolve como gelo no calor. No frigir dos ovos...é tudo farinha do mesmo saco!O que é esquerda hoje já foi direita ontem...e vice- versa!Por aqui tem gente que confunde até as bússolas!É só olhar a história dos personagens da história!Eu, na qualidade de eleitor,não acredito em tendências,em discursos, em falácias, em gente que chora seu passado pessoal nos palanques, em gente que grita em nome dos menos favorecidos, tampouco em legendas que mutam de letras em todo o tempo e lugar.Eu acredito em pessoas comprometidas com o que fazem, em pessoas cujos atos são congruentes com o que se prega, em políticos que fazem a diferença, em políticos que pensam no todo, em políticas que favorecem o desenvolvimento social e desbravam o futuro.É nisso que eu acredito.Portanto, eu acredito em Papai Noel! Apesar que até ele já anda me decepcionando...Mas se é milagre...não dá para desacreditar...porque eu acredito em Deus.Dfícil mesmo é buscar por Ele, em meio a tantos deuses da terra, ancorados na bipolaridade política e na ingenuidade dos que acreditam em qualquer coisa, vinda de qualquer um.</div>Luta sobre Rodashttp://www.blogger.com/profile/07643392551012771333noreply@blogger.com0