Violência na escola 2
Tarde de quinta feira, num mês de Janeiro já bastante tumultuado, pelo para a escola Nosso Lar 1. Estávamos no laboratório de informática aproveitando um pouco do frescor do “ar condicionado”, pois havia acabado de dar aula num ginásio quente e sem ventilação quando chegou o “J”, um ex-aluno da escola me falando o seguinte: ‘Diretor, (pois é, ainda me chamam de diretor) o prof. De futebol pediu para o senhor ligar para a polícia porque tem uns caras armados que pularam o muro da escola”. Aquilo me soou como um problema iminente, pedi que ele fosse até a direção e solicitasse a ligação e assim foi feito. Pronto, o caos se instalou, numa ação meio que desordenada, policiais invadiram a escola de armas em punho, assustando a todos, o que é pior, havia muitas crianças na escola. Funcionários passaram mal, alguns chegaram a desmaiar, e o principal, que era prender os elementos armados, não foi feito. Como “quase sempre” conseguiram escapar sem deixar vestígios. Será possível ? Uma escola como a Nosso Lar 1, com cerca de 1.500 alunos precisa de uma atenção maior por parte das autoridades. Inadmissível é adiar providências enquanto se buscam as causas da violência escolar e nos seus arredores. O problema se alastra há muito tempo mas, no nosso estado e na nossa cidade, embora o governo admita sua existência, ele não é prioritário dentro das políticas educacionais. As discussões são estéreis e as soluções apontadas não contemplam na prática o que a sociedade deseja e não há diretrizes para um combate efetivo à violência escolar. Até quando professores, funcionários e alunos ficarão à mercê de marginais, frutos dessa mesma sociedade exclusora ?
Por Ricardo Oliveira de Lima
Tarde de quinta feira, num mês de Janeiro já bastante tumultuado, pelo para a escola Nosso Lar 1. Estávamos no laboratório de informática aproveitando um pouco do frescor do “ar condicionado”, pois havia acabado de dar aula num ginásio quente e sem ventilação quando chegou o “J”, um ex-aluno da escola me falando o seguinte: ‘Diretor, (pois é, ainda me chamam de diretor) o prof. De futebol pediu para o senhor ligar para a polícia porque tem uns caras armados que pularam o muro da escola”. Aquilo me soou como um problema iminente, pedi que ele fosse até a direção e solicitasse a ligação e assim foi feito. Pronto, o caos se instalou, numa ação meio que desordenada, policiais invadiram a escola de armas em punho, assustando a todos, o que é pior, havia muitas crianças na escola. Funcionários passaram mal, alguns chegaram a desmaiar, e o principal, que era prender os elementos armados, não foi feito. Como “quase sempre” conseguiram escapar sem deixar vestígios. Será possível ? Uma escola como a Nosso Lar 1, com cerca de 1.500 alunos precisa de uma atenção maior por parte das autoridades. Inadmissível é adiar providências enquanto se buscam as causas da violência escolar e nos seus arredores. O problema se alastra há muito tempo mas, no nosso estado e na nossa cidade, embora o governo admita sua existência, ele não é prioritário dentro das políticas educacionais. As discussões são estéreis e as soluções apontadas não contemplam na prática o que a sociedade deseja e não há diretrizes para um combate efetivo à violência escolar. Até quando professores, funcionários e alunos ficarão à mercê de marginais, frutos dessa mesma sociedade exclusora ?
Por Ricardo Oliveira de Lima
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