Depois da falta de cadeiras escolares, denunciada pelo Ministério Público, a Secretaria de Estado da Educação e Esporte divulgou a nota, que segue abaixo. Fala da aquisição de 200 mil carteiras escolares.
"A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte inicia, no mês de março, a reposição de carteiras escolares nas escolas da rede. O processo de licitação para aquisição de 200 mil unidades só foi concluído no final do ano passado. A distribuição do montante será feita ao longo dos próximos dois anos e irá proporcionar um maior conforto para os alunos. Foram investidos cerca de R$ 40 milhões na compra, recursos provenientes da cota do Estado (composta pela receita de impostos como ICMS, IPVA, IPI e FPE,) no Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Segundo o coordenador especial de Gestão Administrativa, Téogenes Café, as novas carteiras que chegam às escolas na primeira quinzena de março são parte do primeiro lote de 50 mil. O mobiliário será destinado exclusivamente às escolas que necessitam repor peças desgastadas pelo tempo ou que foram danificadas pelos próprios alunos, uma situação recorrente na rede pública, para a qual a secretaria está orientando a direção das escolas no sentido de fazer palestras sobre conservação do patrimônio e de responsabilizar o estudante, por meio da família dele, a pagar por qualquer dano causado ao mobiliário escolar.
"Em janeiro de 2007 não encontramos processo de compra de carteiras escolares encaminhado pelo governo anterior. Foi um ano tumultuado, marcado pelas greves no setor. Também ficamos impedidos de efetuar qualquer compra no período de seis meses, em atendimento ao decreto governamental. Em 2008 iniciamos o processo de licitação, interrompido em uma das etapas devido a recurso impetrado por uma das empresas participantes do certame. Enfim, concluímos o processo no final do ano passado e agora começamos a receber o mobiliário por etapas", conta.
As novas carteiras são anatomicamente reguláveis e apresentam três anos de garantia. Assim, poderão ser utilizadas pelos alunos que ingressam no ensino fundamental até a conclusão do ensino médio. "Parte da estrutura desses móveis é de PVC de alta resistência. Ao recebermos este primeiro lote, o Setor de Patrimônio irá registrar cada peça que ela possa ser liberada às escolas logo depois do carnaval", acrescenta o coordenador.
Café informa também que cerca de 4.168 conjuntos escolares foram adquiridos com recursos do Fundescola e do Projeto Alvorada. Alguns lotes desses conjuntos estão guardados em nosso depósito mas não serão destinados à reposição na rede, por exigência do que consta no processo de aquisição, fruto de convênios com o governo federal exclusivamente vinculados às obras de construção, de reforma, ampliação, adequação e laboratórios nas unidades escolares. "Enfim, esses convênios não permitem que o mobiliário seja deslocado para outra utilização, sob pena de a fiscalização do Ministério da Educação ou de outros órgãos como o Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União nos penalizem com processos adminstrativos", enfatiza. A distribuição desse mobiliário teve início em janeiro deste ano. Uma pequena parte dele seguiu para a cidade de Dois Riachos, quando da inauguração da Escola Cônego José Bulhões"
Fonte blog do bob. alagoas24horas.com.br
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
GRANDE APOSTA
Bebê nasce com aparência de homem de 80 anos “O Curioso Caso de Benjamin Button” recebeu 13 indicações ao Oscar; filme está em cartaz em Maceió .
Benjamin Button nasce a aparência de 80 anosBasta olhar um pouco para trás e perceber que o cineasta David Fincher está habituado com mundos de pesadelos e fantasias. Foi assim em “Seven – Os Sete Crimes Capitais” (1995), “Clube da Luta (1999) e Zodíaco (2005). Por isso, não titubeou para filmar a história do bebê que nasce com a aparência de um homem de 80 anos.
A empreitada deu certo. “O Curioso Caso de Benjamin Button” recebeu 13 indicações ao Oscar 2009, confirmando o talento do ator para fugir das armadilhas de adaptações da literatura fantástica. O longa-metragem é baseado num conto de Scott Fitzgerald, escrito em 1922, e está em cartaz no Cine Farol.
O personagem título é interpretado pelo ator Brad Pitt. Ele passa a maior parte do filme debaixo de uma pesada maquiagem. Benjamin é uma criança dentro de um corpo senil, que é abandonado pelo pai num asilo. Ali ele vive o conflito de não ser por fora o que é por dentro.
Para a sociedade, é uma aberração da natureza. Seu relógio biológico funciona de trás para frente. Enquanto as pessoas envelhecem ele rejuvenece aos poucos e ganha vigor a cada dia. Como não poderia deixar de ser, Benjamin se apaixona por Daisy (Cate Blanchett), mas sua condição vai atrapalhar o romance, já que a vida de cada um segue em linhas opostas.
Mas não falta doses acertadas de humor do drama fantástica de Fincher, que conseguiu arrancar ótimas interpretação dos atores. Bred Pitt concorre a estatueta de Melhor Ator e Taraji P. Henson está na disputa como atriz coadjuvante.
Benjamin Button nasce a aparência de 80 anosBasta olhar um pouco para trás e perceber que o cineasta David Fincher está habituado com mundos de pesadelos e fantasias. Foi assim em “Seven – Os Sete Crimes Capitais” (1995), “Clube da Luta (1999) e Zodíaco (2005). Por isso, não titubeou para filmar a história do bebê que nasce com a aparência de um homem de 80 anos.
A empreitada deu certo. “O Curioso Caso de Benjamin Button” recebeu 13 indicações ao Oscar 2009, confirmando o talento do ator para fugir das armadilhas de adaptações da literatura fantástica. O longa-metragem é baseado num conto de Scott Fitzgerald, escrito em 1922, e está em cartaz no Cine Farol.
O personagem título é interpretado pelo ator Brad Pitt. Ele passa a maior parte do filme debaixo de uma pesada maquiagem. Benjamin é uma criança dentro de um corpo senil, que é abandonado pelo pai num asilo. Ali ele vive o conflito de não ser por fora o que é por dentro.
Para a sociedade, é uma aberração da natureza. Seu relógio biológico funciona de trás para frente. Enquanto as pessoas envelhecem ele rejuvenece aos poucos e ganha vigor a cada dia. Como não poderia deixar de ser, Benjamin se apaixona por Daisy (Cate Blanchett), mas sua condição vai atrapalhar o romance, já que a vida de cada um segue em linhas opostas.
Mas não falta doses acertadas de humor do drama fantástica de Fincher, que conseguiu arrancar ótimas interpretação dos atores. Bred Pitt concorre a estatueta de Melhor Ator e Taraji P. Henson está na disputa como atriz coadjuvante.
Grande aposta
Merecidamente, “O Curioso Caso de Benjamin Button” ainda concorre em mais 11 categorias: Filme, Diretor, Roteiro Adaptado, Direção de Arte, Fotografia, Mixagem de Som, Trilha Sonora. Figurino, Edição, Efeitos Especiais e, claro, Maquiagem. É um concorrente forte e, apostam os críticos, não deve sair da cerimônia de Hollywood com menos de meia dúzia de estatuetas.
Quem já passou no Cine Farol, onde o filme está em cartaz (13h45, 17h05 e 20h20), concorda com tantas indicações. “É um filme muito interessante que mostra como a vida é difícil para quem nada contra a maré da mesmise. Sai do cinema com vontade de aproveitar melhor meus dias”, disse a estudante Ana Paula Félix, 26 anos.
Já o comerciário Walter Silva saiu da sala de exibição impressionado com a engenhosa maquiagem de Brad Pitt, a reconstituição da época e o figurino. “Vale a pena ir até o cinema ver esse filme. Espero que leve o Oscar”.
Merecidamente, “O Curioso Caso de Benjamin Button” ainda concorre em mais 11 categorias: Filme, Diretor, Roteiro Adaptado, Direção de Arte, Fotografia, Mixagem de Som, Trilha Sonora. Figurino, Edição, Efeitos Especiais e, claro, Maquiagem. É um concorrente forte e, apostam os críticos, não deve sair da cerimônia de Hollywood com menos de meia dúzia de estatuetas.
Quem já passou no Cine Farol, onde o filme está em cartaz (13h45, 17h05 e 20h20), concorda com tantas indicações. “É um filme muito interessante que mostra como a vida é difícil para quem nada contra a maré da mesmise. Sai do cinema com vontade de aproveitar melhor meus dias”, disse a estudante Ana Paula Félix, 26 anos.
Já o comerciário Walter Silva saiu da sala de exibição impressionado com a engenhosa maquiagem de Brad Pitt, a reconstituição da época e o figurino. “Vale a pena ir até o cinema ver esse filme. Espero que leve o Oscar”.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
SEM CRÉDITO
Eu sou que nem a Regina Casé, admito que tenho cara de pobre, mas, poxa, ganho um pouco mais que o "salaro mínio", né?
O povo da Matrix de quem tem alguma deficiência precisa sempre estar provando que seus cheques tem fundos, que tem conta bancária (mesmo que ela seja eternamente no vermelho ), que pode comprar suas próprias fraudas, e, com o tio, num é diferente.
É verdade que muitos "malacabados" dependem de suas famílias ou ainda estão na batalha por um "job" (Sílvia dos States, falai, tô "xiki" no inglês, né?), mas também é fato que diversos desse povo torto têm condições de se sustentar e até comprar um panetone sem marca no final do ano.
Há mais ou menos um ano e meio, inventei de fazer um desses cartões de crédito que nos "dão" nos supermercados, sabem "qualé"? Ahhh, eu adoro um cartão de crédito. Não porque eu gosto de gastar, mas é porque ficam bonito coloridinhos na carteira, né, não?!
E lá fui eu para a setor de atendimento ao cliente. Me motivei mais ainda para fazer o trem (tô usando muito trem porque "Belzonte" tem bombado no blog ) porque havia uma placona dizendo assim:
"Faça seu cartão de crédito apenas com o RG, CPF e comprovante de residência".
Caraca, tava fácil!!! Num ia ter de ficar provando por horas que posso pagar uma fatura de dez, quinze reais... por trimestre.
Mas, como vida de "deficientchi" é uma eterna piada, é um roteiro sem fim para um blog "legalpracaramba" ("inzibido, to inzibido hoje), as coisas não foram tão simples assim:
"O sr pode estar me apresentando por gentileza um comprovante de renda?"
"Mas ali tá escrito que não precisa, moça."
A "mardita" nem olhou pro quadro e respondeu na lata:
"Ah, mas só vale durante dia de semana, dia de sábado tem que apresentar o comprovante de renda".
Claro que ela tava era achando que eu queria dar o golpe, né? Usei os meus ensinamentos do Pai Mei, do Kill Bill , e pacientemente saquei o holerite da carteira, para o ódio da atendente, que achou que havia me vencido.
Ela pegou o papel com aquela cara de "ai, ai porque ele num vai pro parque jogar milho pros pombos". Olhou, olhou, olhou e disparou:
"O senhor tem outro comprovante, de outro mês?".
"Esse é o mais recente, fia. O do mês anterior o salário é igual", disse eu, já levemente com baba no canto da boca.
"Olha, senhor, assim vai ficar difícil para o sistema estar aprovando seu crédito. Vou ver o que eu posso estar fazendo pra te ajudar."
"Me ajudar? Como assim, me ajudar? Eu quero o cartão pra comprar aqui no mercado e dar dinheiro pra pagar o seu salário, moça." (Perceberam que, a esta altura, eu já estava mais ligeiramente ... Dado Dolabella ).
"Só para conferir, a ficha de cadastro que o senhor preencheu, o senhor tem mesmo casa própria?"
Eu só continuei com aquela palhaçada porque eu queria ver até onde iria a tentativa da atendente em me fazer abrir mão do cartão.
Concordo que é preciso ter algum rigor pra evitar calotes, mas, o lance ali era a desconfiança clara das minhas condições financeiras por consequência (agora sem trema!) da minha condição física.
"Confere se tá tudo certinho na ficha, senhor."
"Moça, você colocou o meu salário errado. Eu ganho mais do que isso."
"Não, senhor, tá certo. Aqui a gente usa uma combinação dos valores descriminados no holerite e faz uma média".
Povo, ela tava de sacanagem comigo. A mulher pegou um valor de comissionamento do meu holerite, que representa só uma parte do salário, e lançou como o total dos vencimentos.
"É regra da empresa, senhor." (Quem não tem vontade de estourar uma bexiga cheia de água na cara de quem diz isso? ).
Confesso a vocês que aquilo já havia virado questão de honra. Ai fiquei "brabo" que nem cachorro de japonês.
No que a moça reagiu, alterando o valor do meu salário, mas não para o que eu ganho de verdade (um salário mínimo e meio ), mas por um valor que ela criou lá com fórmulas estapafúrdias.
Ai a escroque quis me dar o "fatalit".
"Agora é só o seu aguardar de 40 a 50 minutinhos para a aprovação da nossa central".
Eu respirei bem fundo. Pensei na minha criação de minhoca que precisa do pai vivo para alimentá-las , e só respondi.
"A senhora enfia esse formulário, essas cópias.... sabe onde? Enfia no fax. Enfia no fax e manda pra central".
Não demorou nem cinco minutos, eles haviam aprovado o meu crédito. O cartão? Quase nunca usei e já aumentaram o valor da minha possibilidade de "gastação" duas vezes.
Em tempo: Usar critérios subjetivos para garantir créditos a alguém faz parte do jogo. Porém, resistir aos fatos é burrice. Um cadeirante, um cego, um surdo pode ser muito bem sucedido na vida.
Não se trata de uma regra, mas quem tem alguma limitação e é consciente sabe que terá de se esforçar mais para conquistar uma vida digna e isso passa por um salário digno. E muitos, muitos mesmo, conseguem se dar bem.
Antes de aplicar selos de incapacidade financeira em alguém, acho que é preciso pensar que roupas, meios de locomoção e aparência física não determinam, necessariamente, sua dignidade ou seu poder de ser consumidor.
É verdade que muitos "malacabados" dependem de suas famílias ou ainda estão na batalha por um "job" (Sílvia dos States, falai, tô "xiki" no inglês, né?), mas também é fato que diversos desse povo torto têm condições de se sustentar e até comprar um panetone sem marca no final do ano.
Há mais ou menos um ano e meio, inventei de fazer um desses cartões de crédito que nos "dão" nos supermercados, sabem "qualé"? Ahhh, eu adoro um cartão de crédito. Não porque eu gosto de gastar, mas é porque ficam bonito coloridinhos na carteira, né, não?!
E lá fui eu para a setor de atendimento ao cliente. Me motivei mais ainda para fazer o trem (tô usando muito trem porque "Belzonte" tem bombado no blog ) porque havia uma placona dizendo assim:
"Faça seu cartão de crédito apenas com o RG, CPF e comprovante de residência".
Caraca, tava fácil!!! Num ia ter de ficar provando por horas que posso pagar uma fatura de dez, quinze reais... por trimestre.
Mas, como vida de "deficientchi" é uma eterna piada, é um roteiro sem fim para um blog "legalpracaramba" ("inzibido, to inzibido hoje), as coisas não foram tão simples assim:
"O sr pode estar me apresentando por gentileza um comprovante de renda?"
"Mas ali tá escrito que não precisa, moça."
A "mardita" nem olhou pro quadro e respondeu na lata:
"Ah, mas só vale durante dia de semana, dia de sábado tem que apresentar o comprovante de renda".
Claro que ela tava era achando que eu queria dar o golpe, né? Usei os meus ensinamentos do Pai Mei, do Kill Bill , e pacientemente saquei o holerite da carteira, para o ódio da atendente, que achou que havia me vencido.
Ela pegou o papel com aquela cara de "ai, ai porque ele num vai pro parque jogar milho pros pombos". Olhou, olhou, olhou e disparou:
"O senhor tem outro comprovante, de outro mês?".
"Esse é o mais recente, fia. O do mês anterior o salário é igual", disse eu, já levemente com baba no canto da boca.
"Olha, senhor, assim vai ficar difícil para o sistema estar aprovando seu crédito. Vou ver o que eu posso estar fazendo pra te ajudar."
"Me ajudar? Como assim, me ajudar? Eu quero o cartão pra comprar aqui no mercado e dar dinheiro pra pagar o seu salário, moça." (Perceberam que, a esta altura, eu já estava mais ligeiramente ... Dado Dolabella ).
"Só para conferir, a ficha de cadastro que o senhor preencheu, o senhor tem mesmo casa própria?"
Eu só continuei com aquela palhaçada porque eu queria ver até onde iria a tentativa da atendente em me fazer abrir mão do cartão.
Concordo que é preciso ter algum rigor pra evitar calotes, mas, o lance ali era a desconfiança clara das minhas condições financeiras por consequência (agora sem trema!) da minha condição física.
"Confere se tá tudo certinho na ficha, senhor."
"Moça, você colocou o meu salário errado. Eu ganho mais do que isso."
"Não, senhor, tá certo. Aqui a gente usa uma combinação dos valores descriminados no holerite e faz uma média".
Povo, ela tava de sacanagem comigo. A mulher pegou um valor de comissionamento do meu holerite, que representa só uma parte do salário, e lançou como o total dos vencimentos.
"É regra da empresa, senhor." (Quem não tem vontade de estourar uma bexiga cheia de água na cara de quem diz isso? ).
Confesso a vocês que aquilo já havia virado questão de honra. Ai fiquei "brabo" que nem cachorro de japonês.
No que a moça reagiu, alterando o valor do meu salário, mas não para o que eu ganho de verdade (um salário mínimo e meio ), mas por um valor que ela criou lá com fórmulas estapafúrdias.
Ai a escroque quis me dar o "fatalit".
"Agora é só o seu aguardar de 40 a 50 minutinhos para a aprovação da nossa central".
Eu respirei bem fundo. Pensei na minha criação de minhoca que precisa do pai vivo para alimentá-las , e só respondi.
"A senhora enfia esse formulário, essas cópias.... sabe onde? Enfia no fax. Enfia no fax e manda pra central".
Não demorou nem cinco minutos, eles haviam aprovado o meu crédito. O cartão? Quase nunca usei e já aumentaram o valor da minha possibilidade de "gastação" duas vezes.
Em tempo: Usar critérios subjetivos para garantir créditos a alguém faz parte do jogo. Porém, resistir aos fatos é burrice. Um cadeirante, um cego, um surdo pode ser muito bem sucedido na vida.
Não se trata de uma regra, mas quem tem alguma limitação e é consciente sabe que terá de se esforçar mais para conquistar uma vida digna e isso passa por um salário digno. E muitos, muitos mesmo, conseguem se dar bem.
Antes de aplicar selos de incapacidade financeira em alguém, acho que é preciso pensar que roupas, meios de locomoção e aparência física não determinam, necessariamente, sua dignidade ou seu poder de ser consumidor.
* Imagens do Google Imagens
Escrito por Jairo Marques às 07h41
Escrito por Jairo Marques às 07h41
sábado, 7 de fevereiro de 2009
LISTA DE FILMES
Gente, nesta semana “cinematográfica”, aproveito para colocar algumas sugestões de filmes que, de alguma maneira, abordam questões da Matrix de quem tem algum tipo de deficiência.
Os que estou sugerindo são alguns que ví e gostei e outros que não vi ! Claro que, a idade avançada faz meu “célebro” não “funfar” direito , logo, vou esquecer alguns e coloco depois.
Caso vocês se “alembrem”, me indiquem nos coments ou por email, tá, bão?
“Uma Lição de Amor” (I am Sam), EUA, 2001, com Sean Penn, Michelle Pfeiffer e Dakota Fanning. Dirigido por Jessie Nelson
Esse eu acho que muita gente já viu. Conta a história da luta de um pai que tem idade mental de uma criança para conseguir o direito de criar a própria filha.
Num dá, num dá pra num chorar de se acabar e pra não fazer uma ampla reflexão sobre a capacidade humana de amar. O filme é recheado com versões de músicas dos Beatles de tirar o fôlego.
Os que estou sugerindo são alguns que ví e gostei e outros que não vi ! Claro que, a idade avançada faz meu “célebro” não “funfar” direito , logo, vou esquecer alguns e coloco depois.
Caso vocês se “alembrem”, me indiquem nos coments ou por email, tá, bão?
“Uma Lição de Amor” (I am Sam), EUA, 2001, com Sean Penn, Michelle Pfeiffer e Dakota Fanning. Dirigido por Jessie Nelson
Esse eu acho que muita gente já viu. Conta a história da luta de um pai que tem idade mental de uma criança para conseguir o direito de criar a própria filha.
Num dá, num dá pra num chorar de se acabar e pra não fazer uma ampla reflexão sobre a capacidade humana de amar. O filme é recheado com versões de músicas dos Beatles de tirar o fôlego.
“Carne Trêmula” (Carne Trémula), Espanha, 1997, com Javier Bardem, Francesca Neri e Penélope Cruz. Dirigido por Pedro Almodóvar
Então... esse é um pé no saco (será eu posso falar saco? ), de quem tem deficiência motora. Não é questão principal do filme, mas é o pano de fundo do enredo que irá se desenrolar após um policial ser ferido a bala e ficar paraplégico.
Não recomendo para quem é mais fraquinho . Geralmente, só um cadeirante consegue ficar furioso com o debate que o diretor propõe. Não vou contar, craro.
“Janela da Alma”, Brasil, 2002, com participações de José Saramago, Wim Wenders, Hermeto Pascoal entre outros. Dirigido por João Jardim e Walter Carvalho
É um documentário que aborda diversos aspectos da visão, povo. Sem dúvida nenhuma, depois que vocês virem este filme terão outra uma noção sobre os cegos e sobre as próprias limitações do enxergar. E enxergamos mal. Muito mal.
“Loucos de Amor” (Crazy in Love/ Mozart and the Whale), EUA, 2005, com Josh Hartnett e Radha Mitchell. Dirigido por Petter Naess
Como o título já insinua: é uma doidera! Comédia que aborda um caso de amor divertidíssimo entre dois autistas. Serve para aprendermos um pouco sobre esse pessoal, que também é da Matrix!, e dar ótimas gargalhadas.
“Mar Adentro” (Mar Adentro), Espanha, 2005, com Javier Bardem, Belén Rueda, Lola Dueñas e Mabel Rivera. Dirigido por Alejandro Amenábar
Quando um mergulho muda toda a rota de sua vida, que precisa ser redesenhada e enfrentada. Quando a insatisfação de sua própria condição chega ao limite. É bem “dilorido”, mas, também, é uma grande obra sobre .... “avuar”... é... “avuar”.
“Os melhores dias de nossas vidas” (Rory O´Shea Was Here- Inside I´m Dancing), Eua, 2005, com James Mcavoy, Steven Robinson e Jefrey Caine. Dirigido por Damien O´Donnell
Um tetraplégico doido convence um amigo que tem paralisa cerebral a encarem o mundo e morarem sozinhos. Neste filme, quem não é da Matrix, vai poder ver e sentir um pouquinho dos desafios diários que temos para simplesmente sermos “Assim como você”. “Bão”. Muito “bão”, mesmo.
Depois que comecei a escrever foi vindo as lembranças . Vou ficar nestes seis, que já dá uma bôa semana de “curtura”. Atualizo a lista mais para a frente, com ajuda de vocês. Agora deu preguiça.
Créditos para http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br
Beijo em todos
Então... esse é um pé no saco (será eu posso falar saco? ), de quem tem deficiência motora. Não é questão principal do filme, mas é o pano de fundo do enredo que irá se desenrolar após um policial ser ferido a bala e ficar paraplégico.
Não recomendo para quem é mais fraquinho . Geralmente, só um cadeirante consegue ficar furioso com o debate que o diretor propõe. Não vou contar, craro.
“Janela da Alma”, Brasil, 2002, com participações de José Saramago, Wim Wenders, Hermeto Pascoal entre outros. Dirigido por João Jardim e Walter Carvalho
É um documentário que aborda diversos aspectos da visão, povo. Sem dúvida nenhuma, depois que vocês virem este filme terão outra uma noção sobre os cegos e sobre as próprias limitações do enxergar. E enxergamos mal. Muito mal.
“Loucos de Amor” (Crazy in Love/ Mozart and the Whale), EUA, 2005, com Josh Hartnett e Radha Mitchell. Dirigido por Petter Naess
Como o título já insinua: é uma doidera! Comédia que aborda um caso de amor divertidíssimo entre dois autistas. Serve para aprendermos um pouco sobre esse pessoal, que também é da Matrix!, e dar ótimas gargalhadas.
“Mar Adentro” (Mar Adentro), Espanha, 2005, com Javier Bardem, Belén Rueda, Lola Dueñas e Mabel Rivera. Dirigido por Alejandro Amenábar
Quando um mergulho muda toda a rota de sua vida, que precisa ser redesenhada e enfrentada. Quando a insatisfação de sua própria condição chega ao limite. É bem “dilorido”, mas, também, é uma grande obra sobre .... “avuar”... é... “avuar”.
“Os melhores dias de nossas vidas” (Rory O´Shea Was Here- Inside I´m Dancing), Eua, 2005, com James Mcavoy, Steven Robinson e Jefrey Caine. Dirigido por Damien O´Donnell
Um tetraplégico doido convence um amigo que tem paralisa cerebral a encarem o mundo e morarem sozinhos. Neste filme, quem não é da Matrix, vai poder ver e sentir um pouquinho dos desafios diários que temos para simplesmente sermos “Assim como você”. “Bão”. Muito “bão”, mesmo.
Depois que comecei a escrever foi vindo as lembranças . Vou ficar nestes seis, que já dá uma bôa semana de “curtura”. Atualizo a lista mais para a frente, com ajuda de vocês. Agora deu preguiça.
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