sexta-feira, 22 de abril de 2011

COMO AS POLÍTICAS DE PROTEÇÃO SOCIAL FORAM VISTAS DESDE O LIBERALISMO ATÉ O BEM-ESTAR SOCIAL


Durante toda a década de 90, o Estado, enquanto instituição foi visto como um mal necessário, predominantemente nos circuitos políticos dos países capitalistas avançados, modelo esse conhecido como Estado de Bem-Estar Social, que se buscava uma maior participação do Estado subsidiando o desenvolvimento econômico e social. Chegou à década de 90, acusados de provocarem déficits nas contas públicas, bem como de impedir o crescimento econômico. Convicções essas, que provocaram uma onda de reformas do Estado, que buscavam reduzir as responsabilidades deste na proteção social, deixando ao mercado a tarefa de prover comercialmente, esquemas de proteção, como: planos de saúde e de previdência privada, seguros de vários tipos e financiamentos imobiliários.
Já no liberalismo para se conseguir um maior crescimento econômico era necessário deixar que o mercado agisse livremente. Com isso em diversos países o poder do Estado foi reduzido, esse se tornou mínimo, diminuindo especificamente, o seu poder. Porém, esta expectativa não existiu na prática, como conseqüência ingressou num reencontro com o Estado, compreendido como coletivo capaz de intermediar interesses, superar conflitos e de organizar a solidariedade social, importante para a superação das desigualdades sociais. Através do liberalismo surge uma nova maneira de pensar a economia e a sociedade, porém, simultaneamente, surge o desejo de romper as amarras do Estado Absoluto. A visão social de mundo adequava-se ao papel revolucionário da burguesia. O poder do Estado, por muitas décadas se caracterizou pelo autoritarismo, pela ineficácia e pela corrupção, atualmente o que muitos dos povos almejam é a construção de um novo Estado. Perceber-se que do liberalismo até o Estado de bem estar Social as visões diferentes de enfrentamento da questão social, da proteção social foram insuficientes. Levaram a uma reflexão a respeito da atuação do estado, não a superação dos problemas sociais. Um dos grandes desafios é fazer com que todos se beneficiem da riqueza produzida e das conquistas alcançadas pela humanidade.
Aos gestores públicos são atribuídas as tarefas de analisar e reinventar novos caminhos, afinal a redução da pobreza e das desigualdades sociais é fundamental para o aprofundamento da democracia. Os erros e acertos para se chegar ao legitimo estado de direitos são também desses servidores.

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